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Premiê britânico promete caçar militante "Jihadi John"

Após revelação de que o combatente foi criado em Londres, David Cameron prometeu usar todos os meios a seu dispor para capturar o terrorista

'Jihadi John': o militante se tornou um símbolo da brutalidade da facção radical e um dos homens mais procurados do mundo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 12h22.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu nesta sexta-feira usar todos os meios a seu dispor para caçar militantes como “Jihadi John”, depois da revelação de que o combatente é um programador de computadores nascido no Kuweit e criado em Londres .

O militante aparece vestido de preto brandindo uma faca e falando com sotaque britânico em vídeos do Estado Islâmico , nos quais aparentemente decapita reféns do grupo, entre eles norte-americanos, britânicos e sírios.

“Sempre que houver pessoas em qualquer lugar do mundo que cometam crimes assombrosos e hediondos contra cidadãos britânicos, faremos tudo que pudermos com a polícia, com os serviços de segurança, com tudo que temos à nossa disposição, para encontrar essas pessoas e tirá-las de circulação”, disse o premiê.

Cameron se recusou a tratar da revelação de que “Jihadi John” é o militante Mohammed Emwazi, um britânico de 26 anos, mas afirmou que as pessoas deveriam apoiar os serviços de segurança, que elogiou dizendo serem impressionantes e dedicados a defender a Grã-Bretanha.

Emwazi era conhecido dos serviços de segurança, que tentaram recrutá-lo, de acordo com o Cage, grupo que faz campanha a favor de detidos acusados de terrorismo. O caso desencadeou um debate para saber se os serviços o deixaram escapar, o que lhe permitiu se unir ao Estado Islâmico na Síria.

Vestido inteiramente de preto, com uma máscara de esqui cobrindo todo o rosto, menos os olhos e a ponte do nariz, e um coldre sob o braço esquerdo, Jihadi John se tornou um símbolo da brutalidade da facção radical e um dos homens mais procurados do mundo.

Ele usou os vídeos para ameaçar o Ocidente, repreender seus aliados árabes e provocar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e Cameron diante de reféns petrificados de medo.

O nome de Emwazi foi revelado pela primeira vez pelo jornal norte-americano Washington Post.

Duas fontes do governo dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram à Reuters que investigadores acreditavam que Emwazi era Jihadi John.

Nascido no Kuweit, Emwazi chegou à Grã-Bretanha aos seis anos e se formou em programação de computadores na Universidade de Westminster antes de chamar a atenção do principal serviço nacional de inteligência, o MI5, segundo um relato de Asim Qureshi, diretor de pesquisa do Cage.

Fluente em árabe, Emwazi declarou que o MI5 tentou recrutá-lo e depois o impediu de viajar ao exterior, obrigando-o a sair do país sem avisar a família, afirmou Qureshi em uma coletiva de imprensa em Londres.

Qureshi descreveu Emwazi como um jovem gentil e consciencioso que foi assediado pelo MI5, que aparentemente suspeitava que ele quisesse se unir ao grupo islâmico somali Al Shabaab.

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Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu nesta sexta-feira usar todos os meios a seu dispor para caçar militantes como “Jihadi John”, depois da revelação de que o combatente é um programador de computadores nascido no Kuweit e criado em Londres .

O militante aparece vestido de preto brandindo uma faca e falando com sotaque britânico em vídeos do Estado Islâmico , nos quais aparentemente decapita reféns do grupo, entre eles norte-americanos, britânicos e sírios.

“Sempre que houver pessoas em qualquer lugar do mundo que cometam crimes assombrosos e hediondos contra cidadãos britânicos, faremos tudo que pudermos com a polícia, com os serviços de segurança, com tudo que temos à nossa disposição, para encontrar essas pessoas e tirá-las de circulação”, disse o premiê.

Cameron se recusou a tratar da revelação de que “Jihadi John” é o militante Mohammed Emwazi, um britânico de 26 anos, mas afirmou que as pessoas deveriam apoiar os serviços de segurança, que elogiou dizendo serem impressionantes e dedicados a defender a Grã-Bretanha.

Emwazi era conhecido dos serviços de segurança, que tentaram recrutá-lo, de acordo com o Cage, grupo que faz campanha a favor de detidos acusados de terrorismo. O caso desencadeou um debate para saber se os serviços o deixaram escapar, o que lhe permitiu se unir ao Estado Islâmico na Síria.

Vestido inteiramente de preto, com uma máscara de esqui cobrindo todo o rosto, menos os olhos e a ponte do nariz, e um coldre sob o braço esquerdo, Jihadi John se tornou um símbolo da brutalidade da facção radical e um dos homens mais procurados do mundo.

Ele usou os vídeos para ameaçar o Ocidente, repreender seus aliados árabes e provocar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e Cameron diante de reféns petrificados de medo.

O nome de Emwazi foi revelado pela primeira vez pelo jornal norte-americano Washington Post.

Duas fontes do governo dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram à Reuters que investigadores acreditavam que Emwazi era Jihadi John.

Nascido no Kuweit, Emwazi chegou à Grã-Bretanha aos seis anos e se formou em programação de computadores na Universidade de Westminster antes de chamar a atenção do principal serviço nacional de inteligência, o MI5, segundo um relato de Asim Qureshi, diretor de pesquisa do Cage.

Fluente em árabe, Emwazi declarou que o MI5 tentou recrutá-lo e depois o impediu de viajar ao exterior, obrigando-o a sair do país sem avisar a família, afirmou Qureshi em uma coletiva de imprensa em Londres.

Qureshi descreveu Emwazi como um jovem gentil e consciencioso que foi assediado pelo MI5, que aparentemente suspeitava que ele quisesse se unir ao grupo islâmico somali Al Shabaab.

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