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São Paulo encomenda 50 carros elétricos à Nissan

Modelo LEAF deve ser lançado mundialmente pela montadora no fim do ano

Modelos encomendados pela prefeitura serão entregues até o fim do ano

Modelos encomendados pela prefeitura serão entregues até o fim do ano

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 1 de julho de 2012 às 01h06.

São Paulo - A prefeitura de São Paulo encomendou hoje 50 carros movidos à energia elétrica para substituir, até o fim do ano, parte da frota da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). De acordo com Carlos Ghosn, presidente e CEO da Aliança Renault-Nissan, montadora responsável pelo desenvolvimento do veículo, o modelo LEAF será entregue até o fim do ano, data prevista para o lançamento mundial do produto. 

O anúncio foi realizado na ocasião da assinatura de um acordo entre prefeitura e montadora, cujo objetivo é estudar a viabilidade da utilização de carros elétricos na capital paulista. "A parceria entre poder público e iniciativa privada, através da assinatura deste tratado, irá permitir um avanço no combate à poluição que atinge São Paulo", declarou o prefeito Gilberto Kassab em coletiva. São Paulo passa a ser a primeira cidade na América do Sul a assinar este acordo, que já conta com Estados Unidos, México e Canadá como signatários. 

De acordo com números da prefeitura, a capital conta hoje com uma frota 6.2 milhões de carros, 32 mil táxis, 16 mil ônibus. A cidade recebe, diariamente, 1 mil veículos novos nas ruas. "Se toda essa frota fosse movida a energia elétrica, associada a conversão de gases em nossos aterros, o plantio de árvores  e a criação de novos parques, teríamos uma nova cidade", diz Kassab.

Carro com emissão zero de poluentes

O Nissan LEAF estará disponível para comercialização em massa a partir de 2012 e sua bateria é de íon-lítio, tem autonomia de 160km com uma carga e não emite poluentes na atmosfera terrestre. Para que trafegue sem problemas, será necessário a instalação de postos de recarga pela cidade.

O preço do veículo no Brasil ainda não foi definido, mas a montadora garante que será competitivo com carros do mesmo porte movidos à gasolina.O custo do automóvel para o consumidor dependerá do nível de incentivo que os governos irão oferecer."Cada governo escolhe qual a melhor forma de encorajar o público a adquirir o carro. Nos Estados Unidos, por exemplo, o cidadão recebe crédito no imposto de renda de 7.5 mil dólares", explica Ghosn. .
 

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