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Prefeito renuncia em crise de desaparecimentos no México

O novo prefeito do município de Iguala renunciou, em meio à crise vinculada ao desaparecimento de 43 estudantes

Cartaz com as fotos dos 43 estudantes desaparecidos no estado de Guerrero, México (RONALDO SCHEMIDT/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2014 às 12h15.

Cidade do México - O novo prefeito do município de Iguala, Luis Mazón, pediu nesta quarta-feira ao Congresso do estado de Guerrero, no México , para deixar seu cargo, poucas horas depois de ter sido designado em meio à crise política vinculada ao desaparecimento de 43 estudantes na cidade há mais de um mês.

Segundo a imprensa local, Mazón compareceu ao Congresso estadual acompanhado por seu irmão Lázaro, que até duas semanas atrás era secretário de Saúde do governo estadual de Ángel Aguirre, que renunciou na semana passada pressionado pelo mal-estar social gerado pelo desaparecimento dos estudantes.

Lázaro Mazón é considerado o padrinho político do ex-prefeito de Iguala, José Luis Abarca, que se encontra em paradeiro desconhecido e é acusado pelas autoridades de ser o autor intelectual do desaparecimento dos estudantes.

Até agora, não se sabe os reais motivos que levaram Luis Mazón a deixar o cargo.

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Segundo a imprensa local, Mazón compareceu ao Congresso estadual acompanhado por seu irmão Lázaro, que até duas semanas atrás era secretário de Saúde do governo estadual de Ángel Aguirre, que renunciou na semana passada pressionado pelo mal-estar social gerado pelo desaparecimento dos estudantes.

Lázaro Mazón é considerado o padrinho político do ex-prefeito de Iguala, José Luis Abarca, que se encontra em paradeiro desconhecido e é acusado pelas autoridades de ser o autor intelectual do desaparecimento dos estudantes.

Até agora, não se sabe os reais motivos que levaram Luis Mazón a deixar o cargo.

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