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Prefeito de Roma acusa premiê de apunhá-lo pelas costas

Ignazio Marino foi deposto do cargo e acusou o primeiro-ministro italiano de apunhalá-lo pelas costas depois de um drama político de semanas

Prefeito de Roma, Ignazio Marino: governo de Marino de mais de dois anos chegou a um estrondoso fim nesta sexta quando todos os 26 conselheiros municipais renunciaram (Stefano Rellandini/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 17h44.

Roma - O prefeito de Roma , Ignazio Marino, foi deposto do cargo na noite desta sexta-feira e acusou o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, de apunhalá-lo pelas costas depois de um drama político de semanas que prendeu a atenção do país.

O governo de Marino de mais de dois anos chegou a um estrondoso fim nesta sexta quando todos os 26 conselheiros municipais renunciaram.

Marino foi atingido por um escândalo de gastos e entregou sua renúncia pela primeira vez há três semanas, pressionado por Renzi, o que causou tensões no Partido Democrático (PD), a qual ambos pertencem. Ele nega qualquer irregularidade.

Na quinta-feira ele exerceu seu direito previsto em lei de desistir da renúncia em 20 dias e prometeu defender seu histórico. Mas a decisão gerou consequências negativas para ele, com a renúncia em massa, incluindo de 19 conselheiros do PD.

Em declarações dadas na prefeitura, somente a alguns quarteirões do local onde o imperador romano Júlio César teria sido apunhalado por conspiradores, usou uma linguagem shakesperiana para falar de sua sorte.

"Aqueles que me apunhalaram têm 26 nomes e eles têm um instigador", disse ele se referindo aos conselheiros e a Renzi, que também nesta sexta reclamou que Marino perdeu contato com o povo. O agora ex-prefeito, por sua vez, disse durante uma barulhenta entrevista coletiva que os conselheiros mostraram "total falta de respeito com os cidadãos" que o elegeram.

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Marino foi atingido por um escândalo de gastos e entregou sua renúncia pela primeira vez há três semanas, pressionado por Renzi, o que causou tensões no Partido Democrático (PD), a qual ambos pertencem. Ele nega qualquer irregularidade.

Na quinta-feira ele exerceu seu direito previsto em lei de desistir da renúncia em 20 dias e prometeu defender seu histórico. Mas a decisão gerou consequências negativas para ele, com a renúncia em massa, incluindo de 19 conselheiros do PD.

Em declarações dadas na prefeitura, somente a alguns quarteirões do local onde o imperador romano Júlio César teria sido apunhalado por conspiradores, usou uma linguagem shakesperiana para falar de sua sorte.

"Aqueles que me apunhalaram têm 26 nomes e eles têm um instigador", disse ele se referindo aos conselheiros e a Renzi, que também nesta sexta reclamou que Marino perdeu contato com o povo. O agora ex-prefeito, por sua vez, disse durante uma barulhenta entrevista coletiva que os conselheiros mostraram "total falta de respeito com os cidadãos" que o elegeram.

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