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Portugal continua combatendo maior incêndio de sua história

No último balanço oficial, o número de mortos está em 64 e 62 os feridos, no município de Pedrógão Grande, onde se iniciaram as chamas na noite de sábado

Portugal: o número de pessoas que trabalham no local continua em 2 mil soldados, apoiados por meios terrestres e aéreos (Rafael Marchante/Reuters)
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EFE

Publicado em 20 de junho de 2017 às 06h40.

Lisboa - O incêndio que arrasa desde o último sábado o centro de Portugal continua ativo em quatro focos nos distritos de Leiria e Coimbra, onde as perspectivas são favoráveis após controlar nas últimas horas 70% das chamas, segundo dados da Proteção Civil.

Após os progressos registrados durante a madrugada, o número de pessoas que trabalham no local continua em 2 mil soldados, apoiados por meios terrestres e aéreos.

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No último balanço oficial, o número de mortos está em 64 e 62 os feridos, no município de Pedrógão Grande, onde se iniciaram as chamas no sábado aparentemente pelo impacto de um raio em uma árvore seca, segundo a Polícia Judicial (PJ).

Com o amanhecer, as equipes reestruturam seu plano de ação, mais otimista que ontem, porém, seguem cautelosos pelas condições meteorológicas, que podem complicar as tarefas de extinção.

O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) prevê para hoje temperaturas em torno de 39 graus e ventos moderados nas áreas afetadas dos distritos de Leiria e Coimbra.

Enquanto, prossegue a identificação das vítimas, tarefa onde trabalha sem descanso uma equipa de legistas, se multiplicam as críticas para a gestão da tragédia.

Sobre esta questão, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou ontem para que se concentrem os esforços em combater o fogo, em vez de discutir as causas e suas possíveis responsabilidades.

"A prioridade agora é o combate ao incêndio e o apoio às vítimas e seus familiares", disse o presidente português, acrescentando que "depois teremos todo o tempo do mundo" para debater outros assuntos.

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