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Políticos e líderes religiosos se reúnem na Irlanda do Norte

A capital do Ulster foi palco durante três noites seguidas de atos de violência contra a polícia norte-irlandesa

Policiais na Irlanda do Norte:  distúrbios são quase uma constante em Ulster (Peter Muhly/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 14h04.

Londres.- Representantes de partidos políticos e líderes religiosos se reúnem neste domingo na Irlanda do Norte para buscar soluções à violência popular levantada por grupos de 'lealistas', após a polêmica pela redução de dias em que será exposta a bandeira britânica na prefeitura de Belfast.

A capital do Ulster foi palco durante três noites seguidas de atos de violência em que participaram dúzias de grupos de 'lealistas' (partidários da permanência da província no Reino Unido) e nos quais foram feitos ataques contra a polícia norte-irlandesa (PSNI).

Os distúrbios são quase uma constante na província desde que em 3 de dezembro foi aprovada uma moção do partido Aliança para que a bandeira britânica só seja içada certos dias do ano, como ocorre em outros edifícios governamentais e no Castelo de Stormont, sede da Assembleia autônoma.

Até então, a chamada 'Union Jack' aparecia diariamente na fachada do consistório, razão pela qual os vereadores nacionalistas pediram sua retirada definitiva para criar 'um ambiente de neutralidade em uma cidade dividida'.

Segundo disse hoje à imprensa britânica Robin Newton, do Partido Democrático Unionista (DUP), a suposta falta de envolvimento por parte dos organizadores das manifestações nestes fatos estaria dificultando que se possa vislumbrar um final para os distúrbios.

'Devemos encontrar uma solução para isso, mas não sei como o faremos', admitiu Newton, um dos participantes das conversas os políticos mantêm hoje com líderes religiosos na Igreja Presbiteriana de Westbourne do reverendo Mervyn Gibson.

Por sua vez, Michael Copeland, do Partido Unionista do Ulster, se mostrou pessimista sobre a possibilidade de alcançar um resultado positivo, perante a aparente falta de liderança das manifestações violentas.

Ontem à noite grupos violentos atacaram novamente os policiais com coquetéis molotov, petardos, pedras e até mesmo bolas de golfe no leste da capital do Ulster, segundo informações policiais.

Os manifestantes atearam fogo a veículos e os agentes detiveram a uma pessoa de 38 anos como suspeita por tentativa de assassinato, já que a polícia teria sido alvo de tiros.

Em resposta, os agentes usaram balas de borracha e canhões de água. Um policial ficou ferido no tumulto, mas não precisou ser levado ao hospital. EFE

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Os distúrbios são quase uma constante na província desde que em 3 de dezembro foi aprovada uma moção do partido Aliança para que a bandeira britânica só seja içada certos dias do ano, como ocorre em outros edifícios governamentais e no Castelo de Stormont, sede da Assembleia autônoma.

Até então, a chamada 'Union Jack' aparecia diariamente na fachada do consistório, razão pela qual os vereadores nacionalistas pediram sua retirada definitiva para criar 'um ambiente de neutralidade em uma cidade dividida'.

Segundo disse hoje à imprensa britânica Robin Newton, do Partido Democrático Unionista (DUP), a suposta falta de envolvimento por parte dos organizadores das manifestações nestes fatos estaria dificultando que se possa vislumbrar um final para os distúrbios.

'Devemos encontrar uma solução para isso, mas não sei como o faremos', admitiu Newton, um dos participantes das conversas os políticos mantêm hoje com líderes religiosos na Igreja Presbiteriana de Westbourne do reverendo Mervyn Gibson.

Por sua vez, Michael Copeland, do Partido Unionista do Ulster, se mostrou pessimista sobre a possibilidade de alcançar um resultado positivo, perante a aparente falta de liderança das manifestações violentas.

Ontem à noite grupos violentos atacaram novamente os policiais com coquetéis molotov, petardos, pedras e até mesmo bolas de golfe no leste da capital do Ulster, segundo informações policiais.

Os manifestantes atearam fogo a veículos e os agentes detiveram a uma pessoa de 38 anos como suspeita por tentativa de assassinato, já que a polícia teria sido alvo de tiros.

Em resposta, os agentes usaram balas de borracha e canhões de água. Um policial ficou ferido no tumulto, mas não precisou ser levado ao hospital. EFE

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