Política de defesa japonesa afetará segurança, diz China
Governo da China considerou que a nova estratégia de defesa aprovada pelo Japão, e que tem a China como alvo, impactará a segurança regional
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 13h26.
Pequim - O governo da China considerou que a nova estratégia de defesa aprovada nesta terça-feira pelo Japão , e que tem a China como alvo, "está vinculada à política nacional" do país vizinho e "impactará a segurança regional".
A crítica foi feita pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva em Pequim.
Hua também pediu ao Japão para "respeitar as preocupações de segurança justas e razoáveis dos países regionais" depois da aprovação de seu novo plano militar de cinco anos.
A política de defesa japonesa considera que as "invasões" marítimas da China nas ilhas Diaoyu/Senkaku (administradas por Tóquio, mas reivindicada por Pequim) e seu recente estabelecimento de uma zona aérea de identificação que abrange o disputado arquipélago provocam uma "preocupação em nível internacional".
Deste modo, as orientações de segurança nacional aprovadas hoje pelo gabinete do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe pedem que as Forças de Autodefesa reforcem o monitoramento das atividades militares chinesas no Mar da China Oriental e no Mar do Sul do país.
"Considerando as atividades históricas negativas do Japão em países asiáticos, incluindo a China, a comunidade internacional tem que estar em alerta sobre as ações do Japão", ressaltou Hua.
"Pedimos que o Japão aborde a história com sinceridade e contribua positivamente para a paz e a estabilidade regional", acrescentou.
China e Japão vivem há mais de um ano uma escalada no nível de tensão, desde que Tóquio anunciou a compra em setembro de 2012 de três ilhas do arquipélago, Diaoyu para Pequim e Senkaku para a parte japonesa, o que provocou fortes protestos na potência asiática.
O último acontecimento que contribuiu para aumentar a crise foi a decisão da China, em novembro, de estabelecer uma zona de defesa aérea sobre as ilhas disputadas e exigir aos aviões que a sobrevoassem que enviassem previamente a Pequim seu plano de rota.
O Japão não cedeu a princípio à legislação chinesa, e enviou vários aviões à região sem informar ao país vizinho, do mesmo modo que os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Pequim - O governo da China considerou que a nova estratégia de defesa aprovada nesta terça-feira pelo Japão , e que tem a China como alvo, "está vinculada à política nacional" do país vizinho e "impactará a segurança regional".
A crítica foi feita pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, em entrevista coletiva em Pequim.
Hua também pediu ao Japão para "respeitar as preocupações de segurança justas e razoáveis dos países regionais" depois da aprovação de seu novo plano militar de cinco anos.
A política de defesa japonesa considera que as "invasões" marítimas da China nas ilhas Diaoyu/Senkaku (administradas por Tóquio, mas reivindicada por Pequim) e seu recente estabelecimento de uma zona aérea de identificação que abrange o disputado arquipélago provocam uma "preocupação em nível internacional".
Deste modo, as orientações de segurança nacional aprovadas hoje pelo gabinete do primeiro-ministro conservador Shinzo Abe pedem que as Forças de Autodefesa reforcem o monitoramento das atividades militares chinesas no Mar da China Oriental e no Mar do Sul do país.
"Considerando as atividades históricas negativas do Japão em países asiáticos, incluindo a China, a comunidade internacional tem que estar em alerta sobre as ações do Japão", ressaltou Hua.
"Pedimos que o Japão aborde a história com sinceridade e contribua positivamente para a paz e a estabilidade regional", acrescentou.
China e Japão vivem há mais de um ano uma escalada no nível de tensão, desde que Tóquio anunciou a compra em setembro de 2012 de três ilhas do arquipélago, Diaoyu para Pequim e Senkaku para a parte japonesa, o que provocou fortes protestos na potência asiática.
O último acontecimento que contribuiu para aumentar a crise foi a decisão da China, em novembro, de estabelecer uma zona de defesa aérea sobre as ilhas disputadas e exigir aos aviões que a sobrevoassem que enviassem previamente a Pequim seu plano de rota.
O Japão não cedeu a princípio à legislação chinesa, e enviou vários aviões à região sem informar ao país vizinho, do mesmo modo que os Estados Unidos e a Coreia do Sul.