Policiais se juntam aos protestos nos Estados Unidos; veja fotos
Os EUA foram tomados por protestos neste final de semana e muitos terminaram em confrontos com a polícia. Em algumas cidades, as cenas foram diferentes


Gabriela Ruic
Publicado em 1 de junho de 2020 às 11h02.
Última atualização em 1 de junho de 2020 às 13h05.
Os protestos antirracismo e antiviolência policial nos Estados Unidos , impulsionados pelo caso George Floyd, tomaram conta de mais de cem cidades e 20 estados em todo o país.
Durante todo o final de semana, não faltaram notícias sobre confrontos entre manifestantes e as forças policiais, bem como da violenta repressão por parte das autoridades. Até o momento, mais de 4 mil pessoas já foram presas nas demonstrações e dezenas ficaram feridas.
Em algumas cidades, no entanto, cenas diferentes se desenrolaram: policiais locais se juntaram ao povo nas ruas, apoiando os protestos contra a violência policial e homenagens a George Floyd.
Em Coral Gables, na Flórida, policiais se ajoelharam enquanto a multidão de manifestantes passava em frente ao prédio da delegacia.
No condado de Camden, Nova Jersey, o chefe da polícia, Joe Wysocki, se juntou aos manifestantes e ajudou a segurar uma faixa, na qual se lia: “Permanecendo em Solidariedade”.
Em Flint, Michigan, o xerife Chris Swanson conversou com manifestantes. De acordo com a rede de notícias CNN, ele foi ouvido dizendo “a única razão pela qual estamos aqui é para garantir que vocês tenham uma voz” e caminhou com a multidão em homenagem a George Floyd.
Em Times Square, ponto turístico da cidade de Nova York, um policial também foi visto se ajoelhando aos manifestantes. Nova York foi um dos principais pontos de protestos neste final de semana.
Caso George Floyd
George Floyd foi morto no último dia 25. Estava desarmado quando foi alvo de uma abordagem policial que se tornou violenta.
Um vídeo gravado por uma pessoa que testemunhou o fato mostrou os detalhes da brutalidade: um dos policiais envolvidos, branco, ficou minutos ajoelhado sobre o pescoço de Floyd, um homem negro, que repetia que não estava conseguindo respirar.
Floyd, que tinha 46 anos de idade, estava desarmado e se tornou mais um símbolo da violência policial contra os negros nos Estados Unidos.

1 /20Mulher usa máscara protetora em protesto contra a violência policial durante operações em favelas contra gangues de drogas e racismo no Brasil, em frente ao Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 2020.(Pilar Olivares/Reuters)
Mulher usa máscara protetora em protesto contra a violência policial durante operações em favelas contra gangues de drogas e racismo no Brasil, em frente ao Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 2020. REUTERS / Pilar Olivares

2 /20Manifestantes são vistos em meio à fumaça de gás lacrimogêneo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo, 31 de maio de 2020.(Rahel Patrasso/Reuters)
Manifestantes são vistos em meio à fumaça de gás lacrimogêneo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo, 31 de maio de 2020. REUTERS / Rahel Patrasso

3 /20Manifestantes são vistos em meio à fumaça de gás lacrimogêneo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo, 31 de maio de 2020.(Rahel Patrasso/Reuters)
Manifestantes são vistos em meio à fumaça de gás lacrimogêneo durante protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista, em São Paulo, 31 de maio de 2020. REUTERS / Rahel Patrasso

4 /20Pessoas protestam contra a violência policial durante operações em favelas contra gangues de drogas e racismo no Brasil, em frente ao Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 2020.(Pilar Olivares/Reuters)
Pessoas protestam contra a violência policial durante operações em favelas contra gangues de drogas e racismo no Brasil, em frente ao Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil, 31 de maio de 2020. REUTERS / Pilar Olivares
+ 16