Mundo

Polícia turca faz buscas em sítio à procura do corpo de Jamal Khashoggi

A polícia turca suspeita que o corpo do jornalista saudita pode ter sido enterrado no sítio, a cerca de 100 quilômetros de Istambul

Turquia: Khashoggi desapareceu no dia 2 de outubro na embaixada saudita do país (Osman Orsal/Reuters)

Turquia: Khashoggi desapareceu no dia 2 de outubro na embaixada saudita do país (Osman Orsal/Reuters)

E

EFE

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 11h25.

Istambul - A polícia da Turquia inspecionou nesta segunda-feira um sítio perto de Istambul, aparentemente de propriedade de um saudita, à procura do corpo do jornalista Jamal Khashoggi, informou o jornal turco "Hürriyet".

As forças de segurança iniciaram a busca na manhã de hoje em um luxuoso sítio no distrito de Samanli, na província de Yalova, a cerca de 100 quilômetros ao sudeste de Istambul.

Segundo o "Hürriyet", a polícia suspeita que o corpo de Khashoggi, assassinado no dia 2 de outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul, pode ter sido enterrado neste sítio.

O local supostamente pertence a um homem de negócios saudita amigo do príncipe herdeiro do reino da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

É a segunda vez que as autoridades turcas realizam investigações nesta província no caso Khashoggi.

Em 18 de outubro a polícia estendeu a busca pelo corpo do jornalista à província de Yalova, após detectar que um dos carros que saíram do consulado saudita o dia do desaparecimento do jornalista se deslocou a essa província.

O Ministério Público da Turquia confirmou oficialmente que o corpo de Khashoggi, assassinado por asfixia, foi desmembrado para ser ocultado.

A investigação agora se concentra em encontrar os restos mortais do jornalista e esclarecer quem ordenou seu assassinato.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaAssassinatosJornalistasMortesTurquia

Mais de Mundo

Ultradireita avança, mas partidos de centro devem manter a maioria no Parlamento Europeu

Ministro da Guerra de Israel renuncia por falta de plano para fim do conflito em Gaza

Ultradireita avança na Bélgica, mas sem destronar conservadores nas eleições nacionais e regionais

Macron dissolve parlamento e convoca novas eleições na França

Mais na Exame