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Polícia enfrenta manifestantes em Portugal

Durante o dia não haviam sido registrados incidentes de importância, mas, depois do comício sindical que fechou a greve em Lisboa, vários manifestantes lançaram pedras

Um manifestante brinca com fantoches que representam o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho (e) e a chanceler alemã, Angela Merkel (Hugo Correia/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 17h34.

Lisboa - Centenas de policiais e manifestantes se enfrentaram na frente do prédio do Parlamento luso, onde terminou a principal manifestação da greve geral organizada nesta quarta-feira em Portugal .

Durante o dia não haviam sido registrados incidentes de importância, mas, depois do comício sindical que fechou a greve em Lisboa, várias dezenas de manifestantes lançaram pedras e garrafas durante mais de duas horas contra o cordão policial que protegia a Assembleia Legislativa.

A polícia revidou com golpes de cassetete e com cachorros e então se produziram cenas de pânico e violência nos arredores do Parlamento.

Foi possível ver vários civis com sangue no rosto, idosos que sofreram golpes e empurrões, e policiais que foram socorridos por seus companheiros após receber o impacto das pedras lançadas pelos encapuzados.

Porta-vozes policiais disseram não ter ainda informação sobre feridos ou detidos, entre eles vários dos encapuzados, enquanto continuavam os enfrentamentos nas ruas divisórias ao Parlamento, onde arderam alguns contêineres de lixo e se colocaram barricadas.

Os distúrbios de hoje foram os mais violentos registrados em Portugal durante as manifestações e greves convocadas no último ano contra as medidas de austeridade do governo conservador.

Um chefe policial declarou aos jornalistas no local que a intervenção foi necessária para frear a agressividade dos manifestantes, que arrancaram dezenas das pedras com as quais estão pavimentadas as ruas de Lisboa para jogá-las nos agentes.

A manifestação de Lisboa culminou a greve geral organizada hoje pelo principal sindicato luso, a Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP), que considerou a greve 'uma das maiores' vividas em Portugal.

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Durante o dia não haviam sido registrados incidentes de importância, mas, depois do comício sindical que fechou a greve em Lisboa, várias dezenas de manifestantes lançaram pedras e garrafas durante mais de duas horas contra o cordão policial que protegia a Assembleia Legislativa.

A polícia revidou com golpes de cassetete e com cachorros e então se produziram cenas de pânico e violência nos arredores do Parlamento.

Foi possível ver vários civis com sangue no rosto, idosos que sofreram golpes e empurrões, e policiais que foram socorridos por seus companheiros após receber o impacto das pedras lançadas pelos encapuzados.

Porta-vozes policiais disseram não ter ainda informação sobre feridos ou detidos, entre eles vários dos encapuzados, enquanto continuavam os enfrentamentos nas ruas divisórias ao Parlamento, onde arderam alguns contêineres de lixo e se colocaram barricadas.

Os distúrbios de hoje foram os mais violentos registrados em Portugal durante as manifestações e greves convocadas no último ano contra as medidas de austeridade do governo conservador.

Um chefe policial declarou aos jornalistas no local que a intervenção foi necessária para frear a agressividade dos manifestantes, que arrancaram dezenas das pedras com as quais estão pavimentadas as ruas de Lisboa para jogá-las nos agentes.

A manifestação de Lisboa culminou a greve geral organizada hoje pelo principal sindicato luso, a Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP), que considerou a greve 'uma das maiores' vividas em Portugal.

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