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Polícia egípcia usa gases lacrimogênos contra manifestantes

Protestos tomaram o Cairo um dia antes do segundo aniversário do início da mobilização popular que obrigou o presidente Hosni Mubarak

Manifestantes atiram pedras contra a polícia em protesto na praça Tahrir: dezenas de jovens tentavam ultrapassar um paredão de bloqueio que impedia o acesso à simbólica praça (Mohammed Abed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 12h46.

Cairo - A polícia egípcia usou gases lacrimogêneos nesta quinta-feira para tentar dispersar os manifestantes perto da Praça Tahrir, no Cairo, um dia antes do segundo aniversário do início da mobilização popular que obrigou o presidente Hosni Mubarak a renunciar ao cargo que ocupava há três décadas.

Dezenas de jovens tentavam ultrapassar um paredão de bloqueio que impedia o acesso à simbólica praça, centro de mobilização de janeiro e fevereiro de 2011, a fim de permitir que os manifestantes circulem livremente durante a manifestação marcada para sexta.

"Abaixo o presidente Mohamed Mursi", gritavam os manifestantes.

Alguns jogaram pedras contra a polícia, que se encontrava a dezenas de metros deles. Isso motivou o uso dos gases lacrimogêneos contra so manifestantes.

O Egito celebra nesta sexta-feira o segundo aniversário do início da revolta que derrubou o governo Mubarak, com uma convocação a se manifestar contra o presidente islamita Mohamed Mursi, no âmbito de uma crise política e econômica.

Dois anos após o terremoto político, o país continua buscando o equilíbrio entre um poder que invoca a legitimidade das urnas e seus adversários, que denunciam a emergência de um sistema autoritário dominado pela Irmandade Muçulmana.

A oposição laica convocou os manifestantes a "todas as praças Tahrir do país", em referência à famosa praça do Cairo que se converteu a partir de 25 de janeiro de 2011 no epicentro de uma rebelião que culminou 18 dias depois com a queda de Mubarak.

Cerca de quinze partidos, movimentos e coalizões convocam manifestações contra o atual presidente, a quem se referem como "Mursi Mubarak", sob o mesmo slogan de dois anos atrás: "pão, liberdade, justiça social".

As autoridades prometeram que as forças de segurança não estarão visíveis na praça Tahrir para evitar incidentes, mas estarão presentes nos arredores com o objetivo de deter os provocadores.

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Dezenas de jovens tentavam ultrapassar um paredão de bloqueio que impedia o acesso à simbólica praça, centro de mobilização de janeiro e fevereiro de 2011, a fim de permitir que os manifestantes circulem livremente durante a manifestação marcada para sexta.

"Abaixo o presidente Mohamed Mursi", gritavam os manifestantes.

Alguns jogaram pedras contra a polícia, que se encontrava a dezenas de metros deles. Isso motivou o uso dos gases lacrimogêneos contra so manifestantes.

O Egito celebra nesta sexta-feira o segundo aniversário do início da revolta que derrubou o governo Mubarak, com uma convocação a se manifestar contra o presidente islamita Mohamed Mursi, no âmbito de uma crise política e econômica.

Dois anos após o terremoto político, o país continua buscando o equilíbrio entre um poder que invoca a legitimidade das urnas e seus adversários, que denunciam a emergência de um sistema autoritário dominado pela Irmandade Muçulmana.

A oposição laica convocou os manifestantes a "todas as praças Tahrir do país", em referência à famosa praça do Cairo que se converteu a partir de 25 de janeiro de 2011 no epicentro de uma rebelião que culminou 18 dias depois com a queda de Mubarak.

Cerca de quinze partidos, movimentos e coalizões convocam manifestações contra o atual presidente, a quem se referem como "Mursi Mubarak", sob o mesmo slogan de dois anos atrás: "pão, liberdade, justiça social".

As autoridades prometeram que as forças de segurança não estarão visíveis na praça Tahrir para evitar incidentes, mas estarão presentes nos arredores com o objetivo de deter os provocadores.

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