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Polícia dispersa manifestantes em Kiev

Objetivo da ação é liderar o acesso aos edifícios públicos, que os opositores têm parcialmente bloqueados desde há duas semanas

Ucrânia: polícia justificou sua ação nos vários protestos dos vizinhos da capital que se queixavam sobre a impossibilidade de se descolar em seus carros (Gleb Garanich/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 15h08.

Kiev - A polícia ucraniana começou nesta segunda-feira a dispersar os manifestantes opositores que bloqueiam o acesso aos edifícios do Governo em Kiev e irrompeu na sede do principal partido opositor, Batkivschiuna (Pátria).

"As forças de segurança começaram a expulsar os manifestantes das calçadas nas ruas onde o tráfico estava bloqueado. Por enquanto, não houve nenhum choque violento", informou um porta-voz policial.

O objetivo da ação é liderar o acesso aos edifícios públicos, que os opositores têm parcialmente bloqueados desde há duas semanas, para garantir o normal funcionamento das instituições estatais.

Além disso, a polícia justificou sua ação nos vários protestos dos vizinhos da capital que se queixavam sobre a impossibilidade de se descolar em seus carros, devido ao bloqueio da calçada das principais ruas do centro de Kiev.

Soldados do Ministério do Interior também começaram a retirar as barricadas e tendas de campanha levantadas pelos opositores nas imediações do edifício do gabinete de ministros.

Hoje se completa o prazo que a polícia da capital ucraniana tinha dado aos manifestantes para deixar a Prefeitura e desbloquear o Governo, a Administração Presidencial e a Rada Suprema (Legislativo).

A oposição assegurou que os soldados antidistúrbios recorreram à violência para dispersar os manifestantes e entraram através da força na sede da formação política da presa ex- primeira-ministra Yulia Tymoshenko.


"Os Berkut (soldados antidistúrbios) estão armados com fuzis e estão derrubando as portas", informou o escritório de imprensa do partido, cuja site deixou de funcionar.

Pouco antes, o presidente da Ucrânia , Viktor Yanukovich, se reuniu hoje com os responsáveis das forças de segurança, com os quais abordou a "devolução da situação a seu leito constitucional".

Ao mesmo tempo, segundo uma fonte do Ministério do Interior, a adoção dessas medidas seria adiada provavelmente até a realização da mesa-redonda nacional entre Governo e oposição.

Yanukovich apoiou hoje a proposta de realizar uma mesa-redonda nacional, ao considerar que "pode ser uma plataforma para o entendimento".

A oposição ucraniana anunciou hoje que se prepara para se defender perante um possível ataque policial e chamou seus seguidores à comparecer à Praça da Independência, perante o crescente desdobramento de soldados antidistúrbios.

Ontem, domingo, milhares de pessoas se congregaram na maior manifestação nessa praça desde a explosão dos protestos em 21 de novembro.

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Kiev - A polícia ucraniana começou nesta segunda-feira a dispersar os manifestantes opositores que bloqueiam o acesso aos edifícios do Governo em Kiev e irrompeu na sede do principal partido opositor, Batkivschiuna (Pátria).

"As forças de segurança começaram a expulsar os manifestantes das calçadas nas ruas onde o tráfico estava bloqueado. Por enquanto, não houve nenhum choque violento", informou um porta-voz policial.

O objetivo da ação é liderar o acesso aos edifícios públicos, que os opositores têm parcialmente bloqueados desde há duas semanas, para garantir o normal funcionamento das instituições estatais.

Além disso, a polícia justificou sua ação nos vários protestos dos vizinhos da capital que se queixavam sobre a impossibilidade de se descolar em seus carros, devido ao bloqueio da calçada das principais ruas do centro de Kiev.

Soldados do Ministério do Interior também começaram a retirar as barricadas e tendas de campanha levantadas pelos opositores nas imediações do edifício do gabinete de ministros.

Hoje se completa o prazo que a polícia da capital ucraniana tinha dado aos manifestantes para deixar a Prefeitura e desbloquear o Governo, a Administração Presidencial e a Rada Suprema (Legislativo).

A oposição assegurou que os soldados antidistúrbios recorreram à violência para dispersar os manifestantes e entraram através da força na sede da formação política da presa ex- primeira-ministra Yulia Tymoshenko.


"Os Berkut (soldados antidistúrbios) estão armados com fuzis e estão derrubando as portas", informou o escritório de imprensa do partido, cuja site deixou de funcionar.

Pouco antes, o presidente da Ucrânia , Viktor Yanukovich, se reuniu hoje com os responsáveis das forças de segurança, com os quais abordou a "devolução da situação a seu leito constitucional".

Ao mesmo tempo, segundo uma fonte do Ministério do Interior, a adoção dessas medidas seria adiada provavelmente até a realização da mesa-redonda nacional entre Governo e oposição.

Yanukovich apoiou hoje a proposta de realizar uma mesa-redonda nacional, ao considerar que "pode ser uma plataforma para o entendimento".

A oposição ucraniana anunciou hoje que se prepara para se defender perante um possível ataque policial e chamou seus seguidores à comparecer à Praça da Independência, perante o crescente desdobramento de soldados antidistúrbios.

Ontem, domingo, milhares de pessoas se congregaram na maior manifestação nessa praça desde a explosão dos protestos em 21 de novembro.

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