Polícia da Tunísia mata 7 militantes, incluindo comandante
Polícia matou sete militantes islâmicos depois de um confronto nos arredores de Túnis, onde o grupo armado tinha escondido armas e bombas
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 16h34.
Túnis - A polícia tunisiana matou sete militantes islâmicos, incluindo um alto comandante procurado pelo assassinato de dois líderes da oposição, depois de um confronto nos arredores de Túnis, onde o grupo armado tinha escondido armas e bombas.
O ataque foi um dos mais mortais desde que as forças tunisianas reprimiram o movimento militante islâmico banido Ansar al-Sharia, cujo líder declara lealdade à Al Qaeda, que está na lista dos Estados Unidos como um grupo terrorista estrangeiro.
Tiroteios ocorreram na noite de segunda-feira, quando a polícia cercou uma casa no subúrbio de Raoued, norte de Túnis, deixando um policial e sete militantes mortos, disse o Ministério do Interior, sem citar o grupo.
Entre os mortos está Kamel Ghadghadi, um membro sênior da Ansar al-Sharia, procurado por matar sete soldados, alguns dos quais tiveram suas gargantas cortadas, e por assassinar os líderes da oposição Chokri Belaid e Mohamed Brahmi.
"Ghadghadi está entre os mortos. Este é o melhor presente para os tunisianos um ano após o assassinato de Belaid", afirmou o ministro do Interior, Lofti Ben Jeddou, a repórteres em entrevista coletiva.
Desafio Militante
Três anos depois da revolta da chamada Primavera Árabe , a Tunísia é liderada por um governo interino que assumiu após o partido islâmico Ennahda deixar o cargo, em um compromisso para acabar com a crise provocada em parte pelo assassinato de Belaid e Brahmi.
A Tunísia comemora formalmente uma nova Constituição na sexta-feira, com o presidente francês, François Hollande, e outros dignitários convidados para a cerimônia, que marca o progresso do país norte-africano rumo à democracia.
A ameaça da militância islâmica está entre os principais desafios do novo governo. Um atentado suicida em um resort de praia no ano passado - o primeiro ataque do tipo em uma década - ressaltou a vulnerabilidade da Tunísia à violência jihadista.
Militantes tunisianos têm usado a turbulência na vizinha Líbia para obter armas e treinamento. Alguns viajaram para a Síria para lutar por grupos rebeldes islâmicos na guerra civil do país.
Túnis - A polícia tunisiana matou sete militantes islâmicos, incluindo um alto comandante procurado pelo assassinato de dois líderes da oposição, depois de um confronto nos arredores de Túnis, onde o grupo armado tinha escondido armas e bombas.
O ataque foi um dos mais mortais desde que as forças tunisianas reprimiram o movimento militante islâmico banido Ansar al-Sharia, cujo líder declara lealdade à Al Qaeda, que está na lista dos Estados Unidos como um grupo terrorista estrangeiro.
Tiroteios ocorreram na noite de segunda-feira, quando a polícia cercou uma casa no subúrbio de Raoued, norte de Túnis, deixando um policial e sete militantes mortos, disse o Ministério do Interior, sem citar o grupo.
Entre os mortos está Kamel Ghadghadi, um membro sênior da Ansar al-Sharia, procurado por matar sete soldados, alguns dos quais tiveram suas gargantas cortadas, e por assassinar os líderes da oposição Chokri Belaid e Mohamed Brahmi.
"Ghadghadi está entre os mortos. Este é o melhor presente para os tunisianos um ano após o assassinato de Belaid", afirmou o ministro do Interior, Lofti Ben Jeddou, a repórteres em entrevista coletiva.
Desafio Militante
Três anos depois da revolta da chamada Primavera Árabe , a Tunísia é liderada por um governo interino que assumiu após o partido islâmico Ennahda deixar o cargo, em um compromisso para acabar com a crise provocada em parte pelo assassinato de Belaid e Brahmi.
A Tunísia comemora formalmente uma nova Constituição na sexta-feira, com o presidente francês, François Hollande, e outros dignitários convidados para a cerimônia, que marca o progresso do país norte-africano rumo à democracia.
A ameaça da militância islâmica está entre os principais desafios do novo governo. Um atentado suicida em um resort de praia no ano passado - o primeiro ataque do tipo em uma década - ressaltou a vulnerabilidade da Tunísia à violência jihadista.
Militantes tunisianos têm usado a turbulência na vizinha Líbia para obter armas e treinamento. Alguns viajaram para a Síria para lutar por grupos rebeldes islâmicos na guerra civil do país.