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Polícia da sul-africana prende 4 por morte de jovem lésbica

O corpo da vítima, que tinha entre 18 e 20 anos, foi encontrado em um descampado do município de Sebokeng

Crime: os ataques homofóbicos e as chamadas "violações corretivas" são comuns nas regiões de baixa renda da África do Sul (Charlie Shoemaker / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 13h33.

Johanesburgo - A Polícia sul-africana deteve nesta terça-feira quatro pessoas acusadas de assassinar uma jovem lésbica cujo corpo foi mutilado e queimado em uma cidade ao sul de Johanesburgo, informou a imprensa local.

O corpo da vítima, que tinha entre 18 e 20 anos, foi encontrado em um descampado do município de Sebokeng amarrado, carbonizado e com os órgãos genitais mutilados.

Os ataques homofóbicos e as chamadas "violações corretivas" são comuns nas regiões de baixa renda da África do Sul, que tem uma das Constituições mais progressistas do mundo em matéria de direitos sexuais.

"Fomos informados de que os suspeitos foram detidos. Por enquanto, não sabemos se a polícia classificará como um crime de ódio", disse ao jornal "The Citizen" Cedric Davids, um ativista político local, que estava hoje em uma manifestação da comunidade gay na frente da delegacia para pedir justiça.

Segundo ele, as agressões a gays são variadas e nos últimos meses duas lésbicas da região foram estupradas.

Comunidades gays sul-africanas pediram em várias ocasiões a aprovação de leis especiais para os crimes contra as minorias sexuais, que atualmente são tratados como crimes comuns pelas leis e estatísticas do país.

A África do Sul é o único país do continente africano que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito à adoção dos casais gays.

No entanto, as relações homossexuais são condenadas por boa parte de uma população majoritariamente pobre e com baixos níveis de escolaridade, e onde predomina as atitudes machistas.

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Os ataques homofóbicos e as chamadas "violações corretivas" são comuns nas regiões de baixa renda da África do Sul, que tem uma das Constituições mais progressistas do mundo em matéria de direitos sexuais.

"Fomos informados de que os suspeitos foram detidos. Por enquanto, não sabemos se a polícia classificará como um crime de ódio", disse ao jornal "The Citizen" Cedric Davids, um ativista político local, que estava hoje em uma manifestação da comunidade gay na frente da delegacia para pedir justiça.

Segundo ele, as agressões a gays são variadas e nos últimos meses duas lésbicas da região foram estupradas.

Comunidades gays sul-africanas pediram em várias ocasiões a aprovação de leis especiais para os crimes contra as minorias sexuais, que atualmente são tratados como crimes comuns pelas leis e estatísticas do país.

A África do Sul é o único país do continente africano que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito à adoção dos casais gays.

No entanto, as relações homossexuais são condenadas por boa parte de uma população majoritariamente pobre e com baixos níveis de escolaridade, e onde predomina as atitudes machistas.

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