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Polícia da Austrália faz buscas após ataque reivindicado pelo EI

Organização de Segurança e Inteligência se juntou à polícia em mandados de busca em cinco endereços ligados ao ataque de segunda-feira em Melbourne

Polícia de Melbourne: policiais mataram a tiros o agressor Yacqub Khayre, que tinha uma longa ficha criminal, na noite de segunda-feira (Julian Smith/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de junho de 2017 às 10h24.

Melbourne - A polícia contraterrorismo da Austrália realizou operações em Melbourne, no sul do país, nesta sexta-feira, e interrogou três homens que disse serem suspeitos de fornecerem armas para um ataque ocorrido nesta semana reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.

A Organização de Segurança e Inteligência da Austrália se juntou à polícia no cumprimento de mandados de busca em cinco endereços ligados ao ataque de segunda-feira na segunda maior cidade da nação, disse o vice-comissário de polícia Shane Patton.

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A polícia matou a tiros o agressor Yacqub Khayre, que tinha uma longa ficha criminal, na noite de segunda-feira, depois de ele matar um homem em um conjunto de apartamentos em um subúrbio litorâneo de Melbourne e fazer uma mulher de refém durante horas.

Três policiais ficaram feridos na troca de tiros ocorrida no final do cerco, mas a refém saiu ilesa.

Patton disse a repórteres que um homem de 32 anos foi preso durante as buscas desta sexta-feira, mas mais tarde a polícia disse tê-lo liberado sem acusações. Um segundo homem de 31 anos e seu pai estão sendo interrogados pela polícia de contraterrorismo, disse.

Os homens não são suspeitos de atividades militantes, mas "podem estar envolvidos no fornecimento de armas de fogo neste assunto", afirmou Patton.

A polícia disse ter apreendido computadores e celulares e um fuzil de mentira, mas nenhuma arma de fogo ou munição.

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