Polícia britânica diz que Miranda tinha dados "prejudiciais"
Companheiro de um repórter que escreveu sobre os vazamentos feitos por Edward Snowden transportava material sensível, que poderia ser perigoso para o público
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 10h08.
Londres - O companheiro de um repórter que escreveu sobre os vazamentos feitos por Edward Snowden transportava material sensível, que poderia ser perigoso para o público, ao ser detido em um aeroporto de Londres, disse um representante legal da polícia britânica nesta quinta-feira.
David Miranda, companheiro brasileiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, foi interrogado durante nove horas no domingo no aeroporto de Heathrow, em Londres, antes de ser liberado sem acusações. O governo britânico enfrentou cobranças para explicar por que usou uma lei antiterrorismo para deter Miranda.
O brasileiro, que estava em escala numa viagem entre Berlim e Rio de Janeiro, teve o computador, telefone e cartões de memória confiscados. Sua advogada em Londres entrou com um pedido de liminar para impedir as autoridades britânicas de examinarem todos os dados apreendidos de Miranda.
Em uma audiência na Alta Corte de Londres, o procurador da polícia Jonathan Laidlaw disse que os policiais ainda estavam examinando dezenas de milhares de páginas do material digital de Miranda.
"O que foi inspecionado contém, em vista da polícia, material altamente sensível cuja divulgação seria altamente prejudicial para a segurança pública e, portanto, a polícia iniciou uma investigação criminal", disse Laidlaw.
Londres - O companheiro de um repórter que escreveu sobre os vazamentos feitos por Edward Snowden transportava material sensível, que poderia ser perigoso para o público, ao ser detido em um aeroporto de Londres, disse um representante legal da polícia britânica nesta quinta-feira.
David Miranda, companheiro brasileiro do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, foi interrogado durante nove horas no domingo no aeroporto de Heathrow, em Londres, antes de ser liberado sem acusações. O governo britânico enfrentou cobranças para explicar por que usou uma lei antiterrorismo para deter Miranda.
O brasileiro, que estava em escala numa viagem entre Berlim e Rio de Janeiro, teve o computador, telefone e cartões de memória confiscados. Sua advogada em Londres entrou com um pedido de liminar para impedir as autoridades britânicas de examinarem todos os dados apreendidos de Miranda.
Em uma audiência na Alta Corte de Londres, o procurador da polícia Jonathan Laidlaw disse que os policiais ainda estavam examinando dezenas de milhares de páginas do material digital de Miranda.
"O que foi inspecionado contém, em vista da polícia, material altamente sensível cuja divulgação seria altamente prejudicial para a segurança pública e, portanto, a polícia iniciou uma investigação criminal", disse Laidlaw.