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Polícia antiterrorista prende dois homens na Austrália

Um dos homens foi preso por posse de documentos relacionados a um projeto de atentado contra alvos governamentais

Prisão: detenções aconteceram na semana passada durante operações que permitiram a apreensão de documentos, de um fuzil e duas armas de fogo (Scott Olson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 10h17.

Sydney - A polícia australiana anunciou nesta quarta-feira a detenção de dois homens em Sydney, um deles por posse de documentos relacionados a um projeto de atentado contra alvos governamentais.

Este homem de 20 anos, é acusado de ter "documentos destinados a facilitar um atentado terrorista", enquanto o outro homem, de 21 anos, é acusado de infringir um mandato judicial.

"Os documentos citam, sem margem para dúvidas, potenciais alvos governamentais", declarou Michael Phelan, comissário adjunto da Polícia Federal australiana.

Os alvos ficam em Sydney, segundo Phelan, que não revelou detalhes.

"Tenho certeza de que impedimos o que planejavam fazer. E isto é tudo o que posso dizer no momento".

As detenções aconteceram na semana passada durante operações que permitiram a apreensão de documentos, de um fuzil e duas armas de fogo.

O anúncio das detenções aconteceu um dia depois do primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, ter advertido sobre o aumento da ameaça terrorista após a tomada de reféns de Sydney de 15 de dezembro.

Man Haron Monis, um homem de origem iraniana e com passado violento, sequestrou 17 funcionários e clientes em um café de Sydney no dia 15. Dois reféns e o captor morreram durante uma operação das forças de segurança na madrugada de 16 de dezembro.

A Austrália, que participa ao lado dos Estados Unidos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, elevou em setembro o nível de alerta ante a ameaça terrorista que representam os jihadistas que retornam do Iraque e da Síria.

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Este homem de 20 anos, é acusado de ter "documentos destinados a facilitar um atentado terrorista", enquanto o outro homem, de 21 anos, é acusado de infringir um mandato judicial.

"Os documentos citam, sem margem para dúvidas, potenciais alvos governamentais", declarou Michael Phelan, comissário adjunto da Polícia Federal australiana.

Os alvos ficam em Sydney, segundo Phelan, que não revelou detalhes.

"Tenho certeza de que impedimos o que planejavam fazer. E isto é tudo o que posso dizer no momento".

As detenções aconteceram na semana passada durante operações que permitiram a apreensão de documentos, de um fuzil e duas armas de fogo.

O anúncio das detenções aconteceu um dia depois do primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, ter advertido sobre o aumento da ameaça terrorista após a tomada de reféns de Sydney de 15 de dezembro.

Man Haron Monis, um homem de origem iraniana e com passado violento, sequestrou 17 funcionários e clientes em um café de Sydney no dia 15. Dois reféns e o captor morreram durante uma operação das forças de segurança na madrugada de 16 de dezembro.

A Austrália, que participa ao lado dos Estados Unidos na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, elevou em setembro o nível de alerta ante a ameaça terrorista que representam os jihadistas que retornam do Iraque e da Síria.

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