PF prende acusados de desviar recursos federais
Foram presas 16 pessoas e realizadas 33 diligências para buscas e apreensões no Paraná, sede das Oscips, em Brasília e outros três Estados
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 00h04.
Brasília - A Polícia Federal desmantelou hoje, com a operação Déjà-Vú 2, um esquema de desvio de recursos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), por meio de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). Ao longo do dia, foram presas 16 pessoas e realizadas 33 diligências para buscas e apreensões no Paraná, sede das Oscips, em Brasília e outros três Estados. Pelo menos R$ 11 milhões foram desviados em três anos de ação da quadrilha.
Com orçamento anual de R$ 1,6 bilhão, o Pronasci é o principal programa federal da área de segurança pública e consome mais da metade dos investimentos do Ministério da Justiça. Entre os presos, estão dois funcionários da própria Pasta, que ajudariam a quadrilha nas fraudes, além de dirigentes e funcionários das duas Oscips - a Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileiro (Adesobras) e Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão (Ibidec).
Cadastradas para aplicar recursos públicos em projetos nas áreas de saúde, educação e segurança, por meio de parceria com prefeituras e ministérios, as duas entidades, conforme as investigações, desviavam parte do dinheiro para seus dirigentes, empregados e terceiros ligados ao esquema. As fraudes consistiam na simulação de contratos de prestação de serviços com empresas de consultoria, que usavam notas fiscais frias. Essas empresas também eram controladas por parentes dos dirigentes das Oscips ou empregados.
Brasília - A Polícia Federal desmantelou hoje, com a operação Déjà-Vú 2, um esquema de desvio de recursos do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), por meio de duas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). Ao longo do dia, foram presas 16 pessoas e realizadas 33 diligências para buscas e apreensões no Paraná, sede das Oscips, em Brasília e outros três Estados. Pelo menos R$ 11 milhões foram desviados em três anos de ação da quadrilha.
Com orçamento anual de R$ 1,6 bilhão, o Pronasci é o principal programa federal da área de segurança pública e consome mais da metade dos investimentos do Ministério da Justiça. Entre os presos, estão dois funcionários da própria Pasta, que ajudariam a quadrilha nas fraudes, além de dirigentes e funcionários das duas Oscips - a Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileiro (Adesobras) e Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão (Ibidec).
Cadastradas para aplicar recursos públicos em projetos nas áreas de saúde, educação e segurança, por meio de parceria com prefeituras e ministérios, as duas entidades, conforme as investigações, desviavam parte do dinheiro para seus dirigentes, empregados e terceiros ligados ao esquema. As fraudes consistiam na simulação de contratos de prestação de serviços com empresas de consultoria, que usavam notas fiscais frias. Essas empresas também eram controladas por parentes dos dirigentes das Oscips ou empregados.