Petrolíferas na Argentina terão de produzir 15% mais
Resolução é válida a partir dos próximos dois anos e, se não for cumprida, empresas podem perder suas concessões, diz governo
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 18h37.
Buenos Aires - As petrolíferas instaladas na Argentina terão de apresentar planos de investimento para aumentar em 15% a produção de gás e petróleo em dois anos. Caso contrário, as companhias poderiam perder suas concessões, segundo anunciou o governador da província de Chubut, Martín Buzzi, após reunião, nesta sexta-feira, entre os governadores que integram a Organização Federal de Estados Produtores de Hidrocarbonetos (OFEPHI).
Os governadores reclamam especialmente da YPF, maior petrolífera do país, responsável por quase 60% das vendas de combustíveis. Buzzi disse que a YPF, controlada pela espanhola Repsol (58,23%) e pelo grupo argentino Petersen (25,46%), é uma das empresas que não cumprem os compromissos de investimentos. Segundo ele, as companhias deverão apresentar seus planos nas próximas semanas. O objetivo do governo é reverter a queda de 15% das reservas de petróleo e de 31% de gás, entre 2007 e 2010.
O grande volume de importação do setor, US$ 9 bilhões em 2011, preocupa a Casa Rosada, que precisa manter o superávit comercial em 2012 para financiar a economia. Sem acesso aos mercados de crédito e fora da lista de países que atraem investimentos externos, os únicos dólares que entram no país são provenientes do Comércio Exterior. Para os analistas, como Daniel Montamat, ex-secretário de Energia e consultor privado da Montamat & Associados, o governo é o grande culpado de desestimular os investimentos no setor devido ao forte controle que exerce no mercado.
Os governadores estão recebendo a assessoria do secretário de Energia, Daniel Cameron, e do coordenador de Planejamento Federal, Roberto Baratta. A organização é integrada por Formosa, Jujuy, Salta, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego. A investida oficial contra a YPF começou em janeiro, com a denúncia de "abuso de poder dominante" junto ao organismo antitruste. A denúncia envolveu outras quatro petrolíferas, incluindo a Petrobras. Porém, o alvo principal é a YPF, que tem sofrido também com os boatos de reestatização.
Buenos Aires - As petrolíferas instaladas na Argentina terão de apresentar planos de investimento para aumentar em 15% a produção de gás e petróleo em dois anos. Caso contrário, as companhias poderiam perder suas concessões, segundo anunciou o governador da província de Chubut, Martín Buzzi, após reunião, nesta sexta-feira, entre os governadores que integram a Organização Federal de Estados Produtores de Hidrocarbonetos (OFEPHI).
Os governadores reclamam especialmente da YPF, maior petrolífera do país, responsável por quase 60% das vendas de combustíveis. Buzzi disse que a YPF, controlada pela espanhola Repsol (58,23%) e pelo grupo argentino Petersen (25,46%), é uma das empresas que não cumprem os compromissos de investimentos. Segundo ele, as companhias deverão apresentar seus planos nas próximas semanas. O objetivo do governo é reverter a queda de 15% das reservas de petróleo e de 31% de gás, entre 2007 e 2010.
O grande volume de importação do setor, US$ 9 bilhões em 2011, preocupa a Casa Rosada, que precisa manter o superávit comercial em 2012 para financiar a economia. Sem acesso aos mercados de crédito e fora da lista de países que atraem investimentos externos, os únicos dólares que entram no país são provenientes do Comércio Exterior. Para os analistas, como Daniel Montamat, ex-secretário de Energia e consultor privado da Montamat & Associados, o governo é o grande culpado de desestimular os investimentos no setor devido ao forte controle que exerce no mercado.
Os governadores estão recebendo a assessoria do secretário de Energia, Daniel Cameron, e do coordenador de Planejamento Federal, Roberto Baratta. A organização é integrada por Formosa, Jujuy, Salta, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego. A investida oficial contra a YPF começou em janeiro, com a denúncia de "abuso de poder dominante" junto ao organismo antitruste. A denúncia envolveu outras quatro petrolíferas, incluindo a Petrobras. Porém, o alvo principal é a YPF, que tem sofrido também com os boatos de reestatização.