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Petroleiras dos EUA fecham 13% da produção de petróleo no Golfo do México

O motivo são as duas tempestades tropicais que devem entrar no Golfo no começo da próxima semana. Mas nenhuma deve se tornar um grande furacão

Golfo do México: tempestade Marco, neste sábado, deve se tornar um furacão categoria um, com ventos de pelo menos 119 km por hora (AFP/AFP)
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Reuters

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 18h42.

Empresas de petróleo dos Estados Unidos continuaram, neste sábado, a fechar a produção em alto mar e evacuar trabalhadores de plataformas no Golfo do México, conforme duas tempestades tropicais se aproximavam da região.

As companhias fecharam 13% da produção, ou 240.785 barris de petróleo por dia, por causa da ameaça das tempestades tropicais Laura e Marco, informou governo dos EUA neste sábado.

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Além disso, 4,39% da produção de gás natural também foi encerrada até este sábado, informou o Departamento de Segurança e Execução Ambiental (BSEE, na sigla em inglês).

A Royal Dutch Shell Plc disse que começou a fechar a produção da maioria das suas operações em alto mar neste sábado, se juntando a outras grandes empresas de energia como a BP PIc e a Chevron Corp, que começaram a interromper suas operações na sexta-feira.

As tempestades Marco e Laura devem entrar no Golfo no começo da próxima semana, com a previsão de que ambas façam contato com a costa do Golfo até o meio da semana. No entanto, nenhuma delas deve se tornar um grande furacão .

A tempestade Marco, neste sábado, deve se tornar um furacão categoria um, com ventos de pelo menos 119 km por hora, mas encara condições que limitarão seu desenvolvimento. A tempestade Laura está na trajetória para passar por Hispaniola e Cuba e deve se manter uma tempestade tropical, disse Matt Rogers, metereologista do grupo Commodity Weather.

“Não vemos o risco de intensificação e fortalecimento” para nenhuma das tempestades, disse Rogers, cuja empresa aconselha companhias de energia e agricultura. A probabilidade de cada uma delas se tornar uma tempestade categoria três é de apenas 10%, afirmou. Ao contrário do Furacão Harvey, que atingiu a região três anos atrás, nenhuma delas deve permanecer em terra, diminuindo o risco de inundações na costa.

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