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Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 17h01.
Um relatório da Academia Chinesa de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento destaca o papel crucial desempenhado por Xangai, Pequim e Guangdong na inovação científica e tecnológica na China. Esse estudo, intitulado “Relatório de Avaliação da Capacidade de Inovação Regional da China 2023”, apresenta um panorama instigante e repleto de implicações para o futuro tecnológico do gigante asiático.
Segundo o relatório, Xangai e Pequim, não apenas mantiveram suas posições de liderança, mas também solidificaram-se como pólos magnéticos de inovação. Guangdong, por sua vez, protagonizou uma ascensão notável, conquistando o terceiro lugar, superando Tianjin.
Os critérios desse ranking consideram desde investimentos substanciais em pesquisa e desenvolvimento até a implementação efetiva de centros internacionais de ciência e tecnologia. É evidente que as três regiões mais bem classificadas não são apenas centros de excelência, mas também onde a China estabeleceu estrategicamente seus centros internacionais de inovação.
O índice geral de inovação em ciência e tecnologia do país registrou uma impressionante elevação de quase 16,9 pontos, atingindo a notável marca de 77,1 pontos em 2023, comparado a 2012. Este salto impressionante reflete o comprometimento inabalável da China em impulsionar pesquisa, desenvolvimento e tecnologia para o centro de suas prioridades nacionais.
Ao analisar os principais protagonistas – Xangai, Pequim, Guangdong, Tianjin, Jiangsu e Zhejiang – fica claro que a excelência não é uma exceção, mas uma constante ao longo do tempo. A consistência dessas regiões em superar a média nacional, tanto em 2012 quanto agora, é testemunho de uma trajetória de sucesso que transcende décadas.
Jiangxi e Anhui, províncias no coração pulsante da China, emergem como protagonistas dessa saga, escalando nove e oito posições, respectivamente. Esse avanço notável destaca o comprometimento dessas regiões centrais em se tornarem catalisadores da inovação em nível nacional.
Na região do Delta do Rio Yangtze, um epicentro dinâmico de inovação, Xangai lidera o grupo, seguida por Jiangsu, Zhejiang e Anhui. Essas quatro regiões, em conjunto, investiram nada menos que 842,2 bilhões de yuans (US$ 117,9 bilhões) em pesquisa e desenvolvimento em 2021. Esse montante representa mais de 30% do investimento total da China nesse setor crucial.
Xuan Zhaohui, diretor do Instituto de Prospectiva e Estatísticas de Tecnologia da Casted, aponta a região do Delta do Rio Yangtze como destaque de realizações tecnológicas chinesas. Surpreendentemente, 13 indicadores dessa região contribuem com mais de 30% do total do país, consolidando seu papel vital na vanguarda tecnológica.
Enquanto isso, a província de Guangdong, líder incontestável em Produto Interno Bruto (PIB) a nível provincial, não apenas se mantém entre as principais, mas a reforça com gastos robustos em pesquisa e desenvolvimento. Com um investimento total de 441,2 bilhões de yuans no ano passado, a província assegurou o primeiro lugar pelo sétimo ano consecutivo, conforme atestam dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas em setembro.
À medida que Xangai, Pequim e Guangdong assumem o protagonismo na vanguarda da inovação, a China reafirma seu compromisso em trilhar o caminho da excelência tecnológica. O país não apenas se destaca regionalmente, mas solidifica sua posição como uma força global no cenário científico e tecnológico. O futuro promete não apenas avanços extraordinários, mas uma contribuição duradoura para o avanço da humanidade por meio da inovação.