Mundo

Pequim tomará medidas contra boicote dos EUA a Jogos de Inverno

Embaixada de Pequim em Washington disse, em mensagem no Twitter, que boicote "só pretende politizar desporto, criar divisões e provocar confronto"

China: De acordo com a Casa Branca, trata-se de uma posição contra a violação dos direitos humanos na China, sobretudo na província de Xinjiang (Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Agência Brasil)

China: De acordo com a Casa Branca, trata-se de uma posição contra a violação dos direitos humanos na China, sobretudo na província de Xinjiang (Reuters/Carlos Garcia Rawlins/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de dezembro de 2021 às 10h18.

Última atualização em 7 de dezembro de 2021 às 10h19.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China disse hoje (7) que o país vai responder com "contramedidas firmes" ao boicote diplomático dos Estados Unidos aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 2022.

O porta-voz referiu-se a contramedidas, mas não especificou nem forneceu detalhes sobre a eventual resposta da China ao boicote diplomático de Washington.

Os Estados Unidos vão enviar atletas norte-americanos aos Jogos de Inverno 2022, mas as delegações desportivas não vão ser acompanhadas de representantes diplomáticos.

De acordo com a Casa Branca, trata-se de uma posição contra a violação dos direitos humanos na China, sobretudo na província de Xinjiang.

"A tentativa dos Estados Unidos, de perturbar os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, foi tomada com base em preconceitos ideológicos, mentiras e rumores e que vão revelar, aos olhos de todos, as más intenções dos Estados Unidos", disse Zao Lijian.

Entretanto a embaixada de Pequim em Washington disse através de mensagens difundidas pela rede social Twitter que o boicote "só pretende politizar o desporto, criar divisões e provocar o confronto, disse a embaixada.

Estes jogos vão decorrer em fevereiro do próximo ano, em Pequim.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Olimpíadas de Inverno

Mais de Mundo

Equador lida com tráfico, apagões e baixo crescimento antes de novas eleições

Chanceler diz que mandado de prisão de Netanyahu é “ataque” e ministro chama ação de "antissemita"

Acordo UE-Mercosul: Alemanha faz novos gestos para defender acordo, e França tenta barrar

Rússia afirma que base antimísseis dos EUA na Polônia já é um de seus alvos