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Pelo menos seis mortos e 40 feridos em ataques israelenses contra o Iêmen

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que Israel persistirá "até completar a tarefa"

(EFE/YAHYA ARHAB/Divulgação)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 26 de dezembro de 2024 às 18h56.

Última atualização em 26 de dezembro de 2024 às 19h22.

Pelo menos seis pessoas morreram e 40 ficaram feridas nos ataques lançados nesta quinta-feira, 26, pelo Exército de Israel contra diferentes infraestruturas do Iêmen, sob controle dos rebeldes houthis, como o aeroporto internacional de Saná e o porto de Al Hodeida, informaram os insurgentes.

O Ministério da Saúde e Meio Ambiente, controlado pelos houthis, aumentou o número de vítimas em um segundo comunicado, detalhando que a "brutal agressão" foi dirigida contra "instalações de serviços vitais" do país, deixando pelo menos seis mortos e 40 feridos.

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O porta-voz oficial do Ministério da Saúde houthi, Anees Alasbahi, compartilhou o balanço preliminar em sua conta oficial no X, onde informou que entre os feridos no aeroporto estava o copiloto do avião que transportava o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Em seu perfil na mesma rede social, ele afirmou estar são e salvo, junto com sua equipe.

Posteriormente, os houthis emitiram outro comunicado condenando os bombardeios: “Atacar o Aeroporto Internacional de Saná enquanto dezenas de civis chegavam e partiam, coincidentemente com a chegada de um avião civil da Yemeni Airways, expressa claramente a mentalidade criminosa e terrorista sionista”.

Eles se referiam ao ataque realizado pela aviação israelense contra infraestruturas usadas pelos houthis no aeroporto de Saná, nas centrais energéticas de Hezyaz e Ras Kanatib, e em outras posições nos portos de Hodeida, Salif e Ras Kanatib, na costa oeste, segundo um comunicado militar israelense.

“(A entidade sionista) ataca deliberadamente civis e destrói instalações de serviços civis para afetar a vida das pessoas e seus direitos de circular e viajar com segurança”, acrescentaram os rebeldes do Iêmen sobre o bombardeio, que consideraram “uma flagrante violação do direito internacional”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu que Israel persistirá "até completar a tarefa" de neutralizar os houthis do Iêmen, classificando-os como "o braço terrorista do Irã", pouco depois de o Exército anunciar o bombardeio de objetivos militares no país.

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