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Pelo menos 40 já morreram em 3 dias de confrontos no Iêmen

Os bombardeios das últimas horas afetaram a residência de estudantes de Dar al Hadiz, frequentada por fundamentalistas de todo o mundo


	Iemên: Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que já interveio na crise de 2011 para levar ajuda humanitária, também solicitou ontem um cessar-fogo para evacuar os feridos
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Iemên: Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que já interveio na crise de 2011 para levar ajuda humanitária, também solicitou ontem um cessar-fogo para evacuar os feridos (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 14h40.

Sana - Pelo menos 40 pessoas morreram e 200 ficaram feridas em três dias de combates e de bombardeios de rebeldes xiitas contra uma aldeia sunita no norte do Iêmen, segundo a mais recente contagem de vítimas divulgada nesta sexta-feira pelos salafistas.

O porta-voz do centro de estudos salafista Dar el Hadiz na cidade sunita de Damach, Abu Ismail al Hayuri, disse à Agência Efe por telefone que os combatentes xiitas e hutíes retomaram nesta madrugada ataques com projéteis.

Os bombardeios das últimas horas afetaram a residência de estudantes de Dar al Hadiz, frequentada por fundamentalistas de todo o mundo.

Al Hayuri acrescentou que por enquanto os combatentes salafistas conseguiram conter o avanço dos hutíes empregando armas leves.

Também denunciou que os hutíes estão tentando tomar o controle de Damach, que já foi alto em novembro de 2011 de uma ofensiva de rebeldes xiitas.

Estas informações não foram confirmadas por fontes do movimento hutí, que controla Saada desde 2010, depois de mais de cinco anos de enfrentamentos com as tropas iemenitas.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, deu instruções hoje à comissão presidencial encarregada de lidar com a crise de enviar duas equipes, apoiadas cada uma por uma brigada das Forças Armadas, para conseguir um cessar-fogo.

O enviado especial da ONU para o Iêmen, Gamal Benomar, lamentou a escalada da violência e pediu a todas as partes a cumprir o cessar-fogo imediatamente e recorrer ao diálogo.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que já interveio na crise de 2011 para levar ajuda humanitária, também solicitou ontem um cessar-fogo para evacuar os feridos. 

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