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Atentado no Níger mata 23 pessoas

As autoridades nigerinas confirmaram as mortes de vários militares e criminosos

Soldados nigerianos patrulham Agadez: "aconteceram mortes nos dois lados", disse uma fonte do ministério nigerino da Defesa (Issouf Sanogo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 13h12.

Niamei - Pelo menos 23 pessoas, 18 delas militares, morreram nesta quinta-feira num atentado em Agadez (norte de Níger) contra uma base militar, informou o ministro do Interior nigerino.

"Em Agadez temos 19 mortos (...), 18 militares e um civil", declarou o ministro Abdou Labo.

"Quatro homens-bomba morreram na explosão", disse.

"Um quinto homem-bomba se trancou em uma área com cadetes como reféns", completou.

Um pouco antes, o grupo islamita MUJAO (Movimento para a Unidade e a Jihadi no Oeste da África) reivindicou o ataque, assim como outro cometido em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.

O atentado de Arlit terminou com um homem-bomba morto e 13 trabalhadores nigerinos feridos, segundo a Areva.

Abdou Labo afirmou que o ataque em Arlit deixou 50 feridos: um civil e 49 agentes das forças de defesa e de segurança.


"Atacamos a França e Níger por sua cooperação com a Franã na guerra contra a sharia" (lei islâmica), afirmou o MUJAO.

"Vamos continuar com os ataques contra a França e todos os países que estão com a França contra o islã na guerra do norte do Mali", advertiu.

Níger integra a força africana enviada ao Mali após a ofensiva iniciada em janeiro pelo exército francês contra grupos islamitas armados, entre eles o MUJAO.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que o país apoiará "todos os esforços" de Níger para libertar as pessoas retidas por um dos terroristas de Agadez.

"Não se trata de intervir em Níger como fizemos no Mali, mas teremos a mesma vontade de cooperar para lutar contra o terrorismo", declarou.

*Matéria atualizada às 13h11

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Niamei - Pelo menos 23 pessoas, 18 delas militares, morreram nesta quinta-feira num atentado em Agadez (norte de Níger) contra uma base militar, informou o ministro do Interior nigerino.

"Em Agadez temos 19 mortos (...), 18 militares e um civil", declarou o ministro Abdou Labo.

"Quatro homens-bomba morreram na explosão", disse.

"Um quinto homem-bomba se trancou em uma área com cadetes como reféns", completou.

Um pouco antes, o grupo islamita MUJAO (Movimento para a Unidade e a Jihadi no Oeste da África) reivindicou o ataque, assim como outro cometido em uma central de urânio da empresa francesa Areva, em Arlit, ao norte de Agadez.

O atentado de Arlit terminou com um homem-bomba morto e 13 trabalhadores nigerinos feridos, segundo a Areva.

Abdou Labo afirmou que o ataque em Arlit deixou 50 feridos: um civil e 49 agentes das forças de defesa e de segurança.


"Atacamos a França e Níger por sua cooperação com a Franã na guerra contra a sharia" (lei islâmica), afirmou o MUJAO.

"Vamos continuar com os ataques contra a França e todos os países que estão com a França contra o islã na guerra do norte do Mali", advertiu.

Níger integra a força africana enviada ao Mali após a ofensiva iniciada em janeiro pelo exército francês contra grupos islamitas armados, entre eles o MUJAO.

O presidente francês, François Hollande, afirmou que o país apoiará "todos os esforços" de Níger para libertar as pessoas retidas por um dos terroristas de Agadez.

"Não se trata de intervir em Níger como fizemos no Mali, mas teremos a mesma vontade de cooperar para lutar contra o terrorismo", declarou.

*Matéria atualizada às 13h11

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