Pela 1ª vez, R.Dominicana entra para Conselho de Segurança da ONU
A África do Sul, Alemanha, Bélgica e Indonésia também foram eleitos como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU
EFE
Publicado em 8 de junho de 2018 às 15h55.
Nações Unidas - A República Dominicana foi escolhida nesta sexta-feira como novo membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU , uma posição que ocupará pela primeira vez em sua história no biênio 2019-2020.
A candidatura dominicana, que não tinha oposição dentro do grupo da América Latina e do Caribe, obteve o apoio de 184 dos 193 Estados-membros da organização.
Na mesma votação, a Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu outros quatro membros não permanentes do Conselho de Segurança: África do Sul, Alemanha, Bélgica e Indonésia.
Os três primeiros, assim como a República Dominicana, tinham a aprovação de seus grupos regionais e não possuíam concorrentes na votação de hoje, enquanto a Indonésia tinha a oposição das ilhas Maldivas para a cadeira reservada para os países da região da Ásia e do Pacífico.
Alemanha e República Dominicana, com 184 votos, obtiveram a votação mais expressiva, seguidos de Bélgica (181) e Indonésia (144).
Para serem escolhidos, os países precisam de, no mínimo, o apoio de dois terços dos Estados-membros que participarem da votação secreta realizada na Assembleia Geral.
Pela primeira vez desde a criação das Nações Unidas, a República Dominicana fará parte do Conselho de Segurança, que é o principal órgão de decisão da organização e o encarregado das questões de paz e segurança.
Os novos membros integrarão o Conselho de Segurança a partir de 1º de janeiro de 2019, em substituição de outros cinco países que completam seu mandato de dois anos: Bolívia, Etiópia, Cazaquistão, Holanda e Suécia.
Já Peru, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Kuwait e Polônia seguirão como membros não permanentes do Conselho em 2019.
No total, o Conselho de Segurança está composto por 15 países, dez com cadeiras temporárias e cinco permanentes: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, que, além disso, contam com poder de veto.