Mundo

Pedido de asilo abre nova crise entre as Coreias

Seul tentou repatriar 27 norte-coreanos, enquanto ficava com 4 integrantes da tripulação, mas Pyongyang negou o retorno

O líder norte-coreano Kim Jong-Il: Pyongyang pede encontro em área de fronteira (Getty Images)

O líder norte-coreano Kim Jong-Il: Pyongyang pede encontro em área de fronteira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 11h08.

Seul - A Coreia do Norte pediu que quatro supostos solicitantes de asilo político na Coreia do Sul sejam levados à fronteira entre os dois países para confirmar que realmente fizeram a demanda, em um novo incidente entre os dois países.

As quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, integravam um grupo de 31 pessoas que estavam a bordo de um pesqueiro que entrou involuntariamente nas águas sul-coreanas no início de fevereiro.

Seul anunciou na quinta-feira que quatro destes passageiros querem ficar na Coreia do Sul e tentou repatriar ou outros 27.

Mas Pyongyang se negou a aceitar o retorno do grupo e afirmou que os quatro supostos solicitantes de asilo foram "enganados". O regime comunista deseja a repatriação das 31 pessoas que estavam no pesqueiro.

Nesta segunda-feira, a agência oficial da Coreia do Norte KCNA informou que a Cruz Vermelha norte-coreana, controlada pelo regime de Pyongyang, propôs um encontro na área de fronteira de Panmunjon para organizar "uma rápida repatriação de todos os retidos".

Segundo a KCNA, parentes do supostos solicitantes de asilo na Coreia do Sul compareceriam ao encontro com autoridades norte-coreanas.

Mas o governo do Sul informou que não levaria as quatro pessoas à fronteira e pediu ao Norte que aceite o retorno dos 27 restantes.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do SulDiplomaciaPolítica

Mais de Mundo

Grécia vai construir a maior 'cidade inteligente' da Europa, com casas de luxo e IA no controle

Seis mortos na Nova Caledônia, onde Exército tenta retomar controle do território

Guerra nas estrelas? EUA ampliam investimentos para conter ameaças em órbita

Reguladores e setor bancário dos EUA devem focar em riscos essenciais, diz diretora do Fed

Mais na Exame