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Paz imperfeita é melhor do que guerra com Farc, diz ministro

O ministro do Interior da Colômbia disse que o governo está convencido de que "é melhor uma paz imperfeita do que uma guerra eterna" com as Farc

Combatentes das Farc, na Colômbia (ALEJANDRA PARRA / Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 17h07.

Bogotá - O ministro do Interior da Colômbia , Juan Fernando Cristo, disse nesta sexta-feira que o governo do país está convencido de que "é melhor uma paz imperfeita do que uma guerra eterna" com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ), respondendo às críticas feitas ao acordo de paz firmado com os guerrilheiros.

Durante um ato no departamento de Norte Santander, na fronteira com a Venezuela, Cristo reiterou o compromisso do governo com a paz, que está perto de ser obtida "pela primeira vez em cinco décadas".

Conforme anunciaram na terça-feira, em Havana, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", o acordo final será assinado antes do dia 23 de março de 2016.

Além de estabelecer um prazo máximo, Santos e "Timochenko" anunciaram em Cuba o acordo de justiça transicional, que contempla, entre outras coisas, uma anistia para delitos políticos, a criação de um tribunal especial para a paz e estabelece que os guerrilheiros devem entregar suas armas em um prazo de 60 dias após a assinatura definitiva do pacto.

Os detalhes do acordo foram criticados pelo procurador Alejandro Ordóñez, que questionou a possível aplicação de penas alternativas aos líderes das Farc, e também pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe, que considerou que o pacto promove a impunidade.

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Durante um ato no departamento de Norte Santander, na fronteira com a Venezuela, Cristo reiterou o compromisso do governo com a paz, que está perto de ser obtida "pela primeira vez em cinco décadas".

Conforme anunciaram na terça-feira, em Havana, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", o acordo final será assinado antes do dia 23 de março de 2016.

Além de estabelecer um prazo máximo, Santos e "Timochenko" anunciaram em Cuba o acordo de justiça transicional, que contempla, entre outras coisas, uma anistia para delitos políticos, a criação de um tribunal especial para a paz e estabelece que os guerrilheiros devem entregar suas armas em um prazo de 60 dias após a assinatura definitiva do pacto.

Os detalhes do acordo foram criticados pelo procurador Alejandro Ordóñez, que questionou a possível aplicação de penas alternativas aos líderes das Farc, e também pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe, que considerou que o pacto promove a impunidade.

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