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Passos Coelho convida socialistas portugueses para negociar

Em declaração ao país, o atual primeiro-ministro informou que enviou na primeira hora de hoje esta proposta ao líder dos socialistas com quem pretende se reunir

Novo primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho: "Queremos garantir que teremos condições para poder encarar os próximos anos com a estabilidade e confiança que os portugueses precisam" (Reuters / Juan Medina)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 09h07.

Lisboa - O ganhador das eleições portuguesas de domingo, o conservador Pedro Passos Coelho, convidou nesta quarta-feira o Partido Socialista (PS) para sentar e negociarem uma solução de governo que garanta a estabilidade.

Em declaração ao país, o atual primeiro-ministro informou que enviou na primeira hora de hoje esta proposta ao líder dos socialistas, António Costa, com quem pretende se reunir esta semana para estabelecer os fundamentos de um acordo.

Passos Coelho defendeu que, dentro do arco parlamentar português, o PS é a única formação que também defende sem fissuras "a filiação de Portugal à UE e à zona do euro, assim como o respeito pelas regras comunitárias de política econômica e monetária".

Na sua opinião, a posição europeísta dos socialistas justifica que sejam "a primeira opção" na hora de negociar uma solução para formar um Executivo estável que tenha condições de se manter por toda a legislatura.

A coalizão de centro-direita liderada por Passos Coelho ganhou a eleição com cerca de 39% dos votos, insuficiente conquistar a maioria absoluta, e os socialistas ficaram em segundo com mais de 32%.

A aliança conservadora, no poder desde 2011, precisará do apoio de outras forças - ou pelo menos de sua abstenção nas votações - para poder aprovar leis no parlamento, entre elas o Orçamento Geral do Estado para 2016, que será o primeiro grande teste do novo governo.

"Queremos garantir que teremos condições para poder encarar os próximos anos com a estabilidade e confiança que os portugueses precisam", insistiu o primeiro-ministro interino.

Sobre as condições de um hipotético acordo com o PS, Passos Coelho já antecipou que é imprescindível que o próximo Executivo "mantenha a disciplina e o rigor nas contas públicas", mas também "promova o investimento para gerar mais crescimento econômico e criar empregos".

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Lisboa - O ganhador das eleições portuguesas de domingo, o conservador Pedro Passos Coelho, convidou nesta quarta-feira o Partido Socialista (PS) para sentar e negociarem uma solução de governo que garanta a estabilidade.

Em declaração ao país, o atual primeiro-ministro informou que enviou na primeira hora de hoje esta proposta ao líder dos socialistas, António Costa, com quem pretende se reunir esta semana para estabelecer os fundamentos de um acordo.

Passos Coelho defendeu que, dentro do arco parlamentar português, o PS é a única formação que também defende sem fissuras "a filiação de Portugal à UE e à zona do euro, assim como o respeito pelas regras comunitárias de política econômica e monetária".

Na sua opinião, a posição europeísta dos socialistas justifica que sejam "a primeira opção" na hora de negociar uma solução para formar um Executivo estável que tenha condições de se manter por toda a legislatura.

A coalizão de centro-direita liderada por Passos Coelho ganhou a eleição com cerca de 39% dos votos, insuficiente conquistar a maioria absoluta, e os socialistas ficaram em segundo com mais de 32%.

A aliança conservadora, no poder desde 2011, precisará do apoio de outras forças - ou pelo menos de sua abstenção nas votações - para poder aprovar leis no parlamento, entre elas o Orçamento Geral do Estado para 2016, que será o primeiro grande teste do novo governo.

"Queremos garantir que teremos condições para poder encarar os próximos anos com a estabilidade e confiança que os portugueses precisam", insistiu o primeiro-ministro interino.

Sobre as condições de um hipotético acordo com o PS, Passos Coelho já antecipou que é imprescindível que o próximo Executivo "mantenha a disciplina e o rigor nas contas públicas", mas também "promova o investimento para gerar mais crescimento econômico e criar empregos".

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