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Partidos na Alemanha estão mais perto de formar uma coalizão

Merkel está contando que o relutante Partido Social-Democrata (SPD) lhe dê um quarto mandato depois de 12 anos no poder

Merkel: imigração é um dos temas mais sensíveis nas negociações (Axel Schmidt/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 20h48.

Berlim - Os potenciais parceiros de uma coalizão na Alemanha chegaram a um acordo sobre uma lei para atrair trabalhadores imigrantes qualificados, disse a imprensa alemã nesta terça-feira, indicando que os partidos estão mais próximos de abrir negociações formais para uma coalizão.

A chanceler alemã, a conservadora Angela Merkel, está contando que o relutante Partido Social-Democrata (SPD) lhe dê um quarto mandato depois de 12 anos no poder, após os esforços inicias para formar uma coalizão com dois partidos menores terem fracassado em novembro.

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Contudo, muitos no SPD são contra o retorno da “grande coalizão” que governou o país pelos últimos quatro anos, uma vez que eles temem que isso enfraqueceria ainda mais o partido de centro-esquerda, que teve em setembro o seu pior resultado eleitoral desde 1933. Alguns integrantes do SPD também temem que uma nova grande coalizão torne o AfD, Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita, o principal partido de oposição.

Imigração é um dos temas mais sensíveis nas negociações.

Segundo uma rede de jornais alemã, um documento de um grupo de trabalho para as negociações diz que os partidos haviam acertado que trabalhadores especializados deveriam ser estimulados a vir para a Alemanha de uma forma ordenada. Mas havia uma desavença sobre o nome da lei.

Mais de um milhão de imigrantes, muitos fugindo de conflitos no Oriente Médio, chegaram na Alemanha desde 2015, mas muitos encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho.

O entendimento sobre o tema, após acordo sobre emissões de carbono na segunda-feira, indica que os partidos poderiam chegar a um acordo parar terminar com o impasse político na Alemanha, mais de três meses depois das eleições.

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