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Parlamento israelense veta colônias ilegais

Foi vetado o projeto de lei que pretendia legalizar, de modo retroativo, casas de colonos construídas em terrenos privados palestinos

Moradores de assentamento judeu em Hebron, em 2010: para a comunidade internacional, todas as colônias são ilegais, tenham sido autorizadas ou não por Israel (Marco Longari/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 12h29.

Jerusalém - O Parlamento israelense rejeitou nesta quarta-feira por ampla maioria um projeto de lei que pretendia legalizar, de modo retroativo, casas de colonos construídas em terrenos privados palestinos.

O projeto de lei, apoiado pelo lobby dos colonos, mas criticado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, estava destinado a evitar uma decisão da Suprema Corte que ordenava o derrubamento de cinco edifícios construídos em um terreno palestino privado na colônia de Beit El, perto de Ramallaha (Cisjordânia).

O texto foi rejeitado por 69 votos contra 22 (em um total de 120 deputados que integram o Parlamento unicameral, Knesset).

Netanyahu, que havia advertido contra as repercussões internacionais de uma lei semelhante, ameaçou destituir qualquer ministro que votasse por dois projetos de lei similares relativos a esta questão, segundo a imprensa.

Para a comunidade internacional, todas as colônias são ilegais, tenham sido autorizadas ou não pelo governo israelense.

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Jerusalém - O Parlamento israelense rejeitou nesta quarta-feira por ampla maioria um projeto de lei que pretendia legalizar, de modo retroativo, casas de colonos construídas em terrenos privados palestinos.

O projeto de lei, apoiado pelo lobby dos colonos, mas criticado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, estava destinado a evitar uma decisão da Suprema Corte que ordenava o derrubamento de cinco edifícios construídos em um terreno palestino privado na colônia de Beit El, perto de Ramallaha (Cisjordânia).

O texto foi rejeitado por 69 votos contra 22 (em um total de 120 deputados que integram o Parlamento unicameral, Knesset).

Netanyahu, que havia advertido contra as repercussões internacionais de uma lei semelhante, ameaçou destituir qualquer ministro que votasse por dois projetos de lei similares relativos a esta questão, segundo a imprensa.

Para a comunidade internacional, todas as colônias são ilegais, tenham sido autorizadas ou não pelo governo israelense.

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