Parlamento grego vota orçamento para reduzir o déficit em 2012
O objetivo principal é alcançar um superávit primário de 1,1% que, após o pagamento de dívida e juros, levará a um déficit de 5,5% do PIB
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 06h26.
Atenas - O Parlamento grego votará na noite desta terça-feira o orçamento para 2012, que sofrerá severos cortes por ordem de seus credores com o objetivo de reduzir o gigantesco déficit do país.
Não são esperadas surpresas, já que o governo de união nacional liderado pelo ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos conta com grande maioria.
Os três partidos que integram o Executivo - o Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok), o conservador Nova Democracia (ND) e o ultradireitista Laos - somam 252 das 300 cadeiras do Vuli, o Parlamento grego, e ainda podem receber o apoio de vários deputados independentes liberais e de centro-direita.
No entanto, o debate foi duro nos últimos dias, tanto entre as diversas formações políticas como no seio da coalizão.
Antes da votação, prevista para as 20h (horário de Brasília), ocorrerão as duas últimas sessões de debate, uma às 6h e outra às 14h, esta última com a presença do primeiro-ministro.
O objetivo principal é alcançar um superávit primário de 1,1% que, após o pagamento de dívida e juros, levará a um déficit de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 9% esperados para 2011.
Para isso, o gasto público será reduzido em 5 bilhões de euros mediante a redução dos salários públicos, das aposentadorias e do orçamento da Educação, que será 60% menor, além de outras verbas que serão cortadas. Por outro lado, crescem as destinadas a armamento militar e à pasta de Interior.
A receita do Estado crescerá 7,1%, através da aplicação de novos impostos indiretos e de uma maior taxação direta, que se centrará nos particulares, enquanto a pressão fiscal voltada às empresas diminuirá.
Outro componente crucial do orçamento será o êxito do programa denominado Participação do Setor Privado (PSI), pelo que os bancos e grandes fundos de investimento que possuem 206 bilhões da dívida grega devem concordar em trocá-la por novos bônus relativos à metade de seu valor.
Com os vaivéns da zona do euro nos últimos dias, porém, os credores mostraram reserva com relação a esta medida excepcional, contemplada no acordo entre a União Europeia (UE) e a Grécia no fim de outubro.
Atenas - O Parlamento grego votará na noite desta terça-feira o orçamento para 2012, que sofrerá severos cortes por ordem de seus credores com o objetivo de reduzir o gigantesco déficit do país.
Não são esperadas surpresas, já que o governo de união nacional liderado pelo ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Lucas Papademos conta com grande maioria.
Os três partidos que integram o Executivo - o Movimento Socialista Pan-Helênico (Pasok), o conservador Nova Democracia (ND) e o ultradireitista Laos - somam 252 das 300 cadeiras do Vuli, o Parlamento grego, e ainda podem receber o apoio de vários deputados independentes liberais e de centro-direita.
No entanto, o debate foi duro nos últimos dias, tanto entre as diversas formações políticas como no seio da coalizão.
Antes da votação, prevista para as 20h (horário de Brasília), ocorrerão as duas últimas sessões de debate, uma às 6h e outra às 14h, esta última com a presença do primeiro-ministro.
O objetivo principal é alcançar um superávit primário de 1,1% que, após o pagamento de dívida e juros, levará a um déficit de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 9% esperados para 2011.
Para isso, o gasto público será reduzido em 5 bilhões de euros mediante a redução dos salários públicos, das aposentadorias e do orçamento da Educação, que será 60% menor, além de outras verbas que serão cortadas. Por outro lado, crescem as destinadas a armamento militar e à pasta de Interior.
A receita do Estado crescerá 7,1%, através da aplicação de novos impostos indiretos e de uma maior taxação direta, que se centrará nos particulares, enquanto a pressão fiscal voltada às empresas diminuirá.
Outro componente crucial do orçamento será o êxito do programa denominado Participação do Setor Privado (PSI), pelo que os bancos e grandes fundos de investimento que possuem 206 bilhões da dívida grega devem concordar em trocá-la por novos bônus relativos à metade de seu valor.
Com os vaivéns da zona do euro nos últimos dias, porém, os credores mostraram reserva com relação a esta medida excepcional, contemplada no acordo entre a União Europeia (UE) e a Grécia no fim de outubro.