Exame Logo

Parlamento aprova nome do novo primeiro-ministro da Ucrânia

Rada Suprema aprovou por maioria a candidatura de Arseni Yatseniuk ao cargo de primeiro-ministro do governo ucraniano

Arseni Yatseniuk, novo primeiro-ministro ucraniano: Yatseniuk é o dirigente formal do principal partido do país (Konstantin Chernichkin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 11h30.

Kiev - A Rada Suprema (Parlamento) aprovou nesta quinta-feira por maioria arrasadora a candidatura de Arseni Yatseniuk ao cargo de primeiro-ministro do Governo de União Nacional na Ucrânia , que se encarregará de dirigir este país até as eleições presidenciais do dia 25 de maio.

Yatseniuk, de 39 anos e um dos líderes dos protestos antigovernamentais que desembocaram em 22 de fevereiro na cessação do presidente Viktor Yanukovich, recebeu o apoio de 371 deputados dos 417 presentes na câmara parlamentar.

Arseni Yatseniuk é o dirigente formal do principal partido do país, Batkivschina (Pátria), e é considerado um político experiente apesar de sua idade, já que foi ministro das Relações Exteriores e chefe do Parlamento, e um dos mais estreitos colaboradores da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko.

Seguidamente, o novo homem forte da Ucrânia apresentou um a um os membros do Executivo provisório, entre os quais figuram vários ativistas do Maidan, reduto dos manifestantes opositores desde o dia 21 de novembro.

Yatseniuk reconheceu que o país "está à beira do colapso político e econômico", defendeu sua integridade territorial e defendeu a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, cuja rejeição por Yanukovich gerou a crise no fim do ano passado.

"A Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia", disse, em relação às manifestações dos últimos dias dos habitantes de fala russa nessa península ucraniana contra as novas autoridades em Kiev.

E assegurou perante as chamadas separatistas na Crimeia que a "Ucrânia utilizará todos os métodos legais e constitucionais para conservar a integridade territorial do Estado".

Além disso, pediu à Rússia a não apoiar nem os separatistas nem a Yanukovich e a outros altos funcionários contra as quais a Promotoria abriu um caso penal por assassinato em massa e ditou ordens de busca e captura internacional.

No âmbito econômico, denunciou que o antigo regime transferiu com destino a paraísos fiscais quase US$ 70 bilhões nos últimos três anos.

Contudo, Yatseniuk se disse convencido de que a situação financeira se estabilizará quando chegar o dinheiro do Fundo Monetário Internacional.

Além disso, entre outras, a Rada aprovou as candidaturas do ministro das Relações Exteriores, Andrei Deshitsia, e do titular da Defesa, o Almirante Igor Teniuj.

Veja também

Kiev - A Rada Suprema (Parlamento) aprovou nesta quinta-feira por maioria arrasadora a candidatura de Arseni Yatseniuk ao cargo de primeiro-ministro do Governo de União Nacional na Ucrânia , que se encarregará de dirigir este país até as eleições presidenciais do dia 25 de maio.

Yatseniuk, de 39 anos e um dos líderes dos protestos antigovernamentais que desembocaram em 22 de fevereiro na cessação do presidente Viktor Yanukovich, recebeu o apoio de 371 deputados dos 417 presentes na câmara parlamentar.

Arseni Yatseniuk é o dirigente formal do principal partido do país, Batkivschina (Pátria), e é considerado um político experiente apesar de sua idade, já que foi ministro das Relações Exteriores e chefe do Parlamento, e um dos mais estreitos colaboradores da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko.

Seguidamente, o novo homem forte da Ucrânia apresentou um a um os membros do Executivo provisório, entre os quais figuram vários ativistas do Maidan, reduto dos manifestantes opositores desde o dia 21 de novembro.

Yatseniuk reconheceu que o país "está à beira do colapso político e econômico", defendeu sua integridade territorial e defendeu a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, cuja rejeição por Yanukovich gerou a crise no fim do ano passado.

"A Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia", disse, em relação às manifestações dos últimos dias dos habitantes de fala russa nessa península ucraniana contra as novas autoridades em Kiev.

E assegurou perante as chamadas separatistas na Crimeia que a "Ucrânia utilizará todos os métodos legais e constitucionais para conservar a integridade territorial do Estado".

Além disso, pediu à Rússia a não apoiar nem os separatistas nem a Yanukovich e a outros altos funcionários contra as quais a Promotoria abriu um caso penal por assassinato em massa e ditou ordens de busca e captura internacional.

No âmbito econômico, denunciou que o antigo regime transferiu com destino a paraísos fiscais quase US$ 70 bilhões nos últimos três anos.

Contudo, Yatseniuk se disse convencido de que a situação financeira se estabilizará quando chegar o dinheiro do Fundo Monetário Internacional.

Além disso, entre outras, a Rada aprovou as candidaturas do ministro das Relações Exteriores, Andrei Deshitsia, e do titular da Defesa, o Almirante Igor Teniuj.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaEleiçõesUcrânia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame