Mundo

Para Sarkozy, eurobônus prejudicariam países saudáveis

O presidente defendeu que o atual tamanho da Linha de Estabilidade Financeira Europeia é suficiente e que uma eventual expansão desse fundo alimentaria a especulação

Sarkozy: "durante o mês de julho terei a oportunidade de dar todos os detalhes da localização (dos soldados) e seu número" (Eric Feferberg/AFP)

Sarkozy: "durante o mês de julho terei a oportunidade de dar todos os detalhes da localização (dos soldados) e seu número" (Eric Feferberg/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 16h39.

Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou hoje que a emissão de eurobônus, títulos que obrigariam os países da zona do euro a garantir as dívidas dos demais membros do bloco monetário, poderia prejudicar nações com posições fiscais mais saudáveis.

Após uma reunião com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ele também disse que o atual tamanho da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) é suficiente e que uma eventual expansão desse fundo somente alimentaria a especulação.

A EFSF foi criada com o objetivo de obter recursos nos mercados de capitais, por meio da emissão de bônus ou de outras ferramentas, para financiar empréstimos a países da zona do euro. Atualmente, o fundo possui capacidade para emprestar 440 bilhões de euros.

Recentemente, no entanto, autoridades como o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, defenderam a ampliação dessa capacidade, numa tentativa de tranquilizar os mercados e evitar um agravamento da crise. A EFSF vai deixar de existir em meados de 2013 e será substituída pelo ESM, que terá uma estrutura semelhante. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEuropaNicolas SarkozyPolíticos

Mais de Mundo

O que é o Projeto Manhattan, citado por Trump ao anunciar Musk

Donald Trump anuncia Elon Musk para chefiar novo Departamento de Eficiência

Trump nomeia apresentador da Fox News como secretário de defesa

Milei conversa com Trump pela 1ª vez após eleição nos EUA