Para forças separatistas, fim da violência da ETA não acaba com o conflito
Elas defenderam nesta sexta-feira um diálogo para fazer um 'acordo democrático' sobre 'o reconhecimento do povo basco e o direito de decisão'
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 11h35.
San Sebastián - A esquerda separatista basca afirmou nesta sexta-feira que a 'decisão histórica' do cessar definitivo da violência do grupo terrorista ETA 'não representa o fim do conflito político' que existe no País Basco.
Estas forças defenderam nesta sexta-feira um diálogo para fazer um 'acordo democrático' sobre 'o reconhecimento do povo basco e o direito de decisão'.
Os dirigentes do antigo partido Batasuna, ilegal desde 2003 ao ser considerado o braço político da ETA, Rufi Etxeberria e Maribi Ugarteburu, declararam nesta sexta-feira que o 'abandono definitivo' da atividade violenta da ETA representa uma 'decisão histórica' que 'marcará um antes e um depois' na política basca.
Os dois porta-vozes compareceram a uma entrevista coletiva na cidade basca de San Sebastián, no norte da Espanha, recebidos por militantes históricos do partido.
As formações da esquerda radical pró-separatista basca, como Batasuna e seus sucessores, são ilegais desde 2002 por meio da Lei de Partidos, que prevê a proibição das organizações políticas que apoiem o terrorismo, além da proibição de participar das eleições na Espanha, tanto as de âmbito geral quanto as regionais ou locais.
Nas últimas eleições municipais de maio, surgiu com força a Bildu, uma coligação que inclui algumas formações favoráveis às teses separatistas, que foi autorizada pelo Tribunal Constitucional espanhol a concorrer às eleições, se tornando a primeira força municipal em número de vereadores no País Basco.
Nesta sexta-feira a Bildu considerou como 'momento promissor' e 'decisão histórica' o anúncio do fim da atividade armada da ETA e defendeu o debate político para que o povo basco 'possa decidir livremente seu futuro'.
Em 16 de outubro uma nova coligação basca, conhecida como Amaiur, de várias forças políticas e que inclui pessoas ligadas à esquerda independentista, apresentou sua candidatura às vésperas das eleições gerais de 20 de novembro na Espanha. EFE
San Sebastián - A esquerda separatista basca afirmou nesta sexta-feira que a 'decisão histórica' do cessar definitivo da violência do grupo terrorista ETA 'não representa o fim do conflito político' que existe no País Basco.
Estas forças defenderam nesta sexta-feira um diálogo para fazer um 'acordo democrático' sobre 'o reconhecimento do povo basco e o direito de decisão'.
Os dirigentes do antigo partido Batasuna, ilegal desde 2003 ao ser considerado o braço político da ETA, Rufi Etxeberria e Maribi Ugarteburu, declararam nesta sexta-feira que o 'abandono definitivo' da atividade violenta da ETA representa uma 'decisão histórica' que 'marcará um antes e um depois' na política basca.
Os dois porta-vozes compareceram a uma entrevista coletiva na cidade basca de San Sebastián, no norte da Espanha, recebidos por militantes históricos do partido.
As formações da esquerda radical pró-separatista basca, como Batasuna e seus sucessores, são ilegais desde 2002 por meio da Lei de Partidos, que prevê a proibição das organizações políticas que apoiem o terrorismo, além da proibição de participar das eleições na Espanha, tanto as de âmbito geral quanto as regionais ou locais.
Nas últimas eleições municipais de maio, surgiu com força a Bildu, uma coligação que inclui algumas formações favoráveis às teses separatistas, que foi autorizada pelo Tribunal Constitucional espanhol a concorrer às eleições, se tornando a primeira força municipal em número de vereadores no País Basco.
Nesta sexta-feira a Bildu considerou como 'momento promissor' e 'decisão histórica' o anúncio do fim da atividade armada da ETA e defendeu o debate político para que o povo basco 'possa decidir livremente seu futuro'.
Em 16 de outubro uma nova coligação basca, conhecida como Amaiur, de várias forças políticas e que inclui pessoas ligadas à esquerda independentista, apresentou sua candidatura às vésperas das eleições gerais de 20 de novembro na Espanha. EFE