Paquistão diz que cidadãos do país estão se juntando ao EI
Sultan afirmou que a presença do EI no país está crescendo por conta da existência de outros grupos insurgentes no Paquistão
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 11h44.
Islamabad - O diretor-geral da Secretaria de Inteligência do Paquistão , Aftab Sultan, afirmou nesta quarta-feira que centenas de paquistaneses se uniram ao Estado Islâmico (EI) na Síria e que o grupo terrorista representa uma crescente ameaça ao país.
"Muitos combatentes estão sendo recrutados por grupos sectários e enviados à Síria. Centenas de pessoas estão viajando do Paquistão à Síria para se juntar ao EI", indicou o responsável pelo órgão de inteligência civil em discurso no Senado.
Sultan afirmou que a presença do EI no país está crescendo por conta da existência de outros grupos insurgentes no Paquistão, como o talibã Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e a organização sunita Lashkar-e-Jhangvi (LeJ), que apoiam a formação jihadista.
"Apesar de ser rival no Afeganistão, no Paquistão o TTP é aliado do EI", disse Sultan, de acordo com o jornal paquistanês "The Express Tribune".
Ele garantiu que seu país continuará a sofrer com a ameaça dos terroristas por pelo menos mais uma década, mas ressaltou que após a operação militar "Zarb-e-AZB" lançada pelo exército em julho de 2014 no noroeste a situação melhorou.
"Os terroristas estão em fuga", disse ele.
O Paquistão deu início a um plano de ação antiterrorista após o ataque a uma escola da cidade de Peshawar que provocou a morte de 125 alunos em dezembro de 2014.
Como parte do pacote de medidas, o governo reestabeleceu a pena de morte, que não era usada desde 2008, aprovou a criação de julgamentos militares para casos de terrorismo, fez milhares de detenções e intensificou suas operações contra os insurgentes.
Islamabad - O diretor-geral da Secretaria de Inteligência do Paquistão , Aftab Sultan, afirmou nesta quarta-feira que centenas de paquistaneses se uniram ao Estado Islâmico (EI) na Síria e que o grupo terrorista representa uma crescente ameaça ao país.
"Muitos combatentes estão sendo recrutados por grupos sectários e enviados à Síria. Centenas de pessoas estão viajando do Paquistão à Síria para se juntar ao EI", indicou o responsável pelo órgão de inteligência civil em discurso no Senado.
Sultan afirmou que a presença do EI no país está crescendo por conta da existência de outros grupos insurgentes no Paquistão, como o talibã Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e a organização sunita Lashkar-e-Jhangvi (LeJ), que apoiam a formação jihadista.
"Apesar de ser rival no Afeganistão, no Paquistão o TTP é aliado do EI", disse Sultan, de acordo com o jornal paquistanês "The Express Tribune".
Ele garantiu que seu país continuará a sofrer com a ameaça dos terroristas por pelo menos mais uma década, mas ressaltou que após a operação militar "Zarb-e-AZB" lançada pelo exército em julho de 2014 no noroeste a situação melhorou.
"Os terroristas estão em fuga", disse ele.
O Paquistão deu início a um plano de ação antiterrorista após o ataque a uma escola da cidade de Peshawar que provocou a morte de 125 alunos em dezembro de 2014.
Como parte do pacote de medidas, o governo reestabeleceu a pena de morte, que não era usada desde 2008, aprovou a criação de julgamentos militares para casos de terrorismo, fez milhares de detenções e intensificou suas operações contra os insurgentes.