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Papa se encontrou com americana que se recusou a casar gays

Davis, uma cristã devota de 49 anos, foi enviada à prisão por desacatar uma ordem de juiz federal de emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo

Papa Francisco: Kim Davis e seu marido Joe foram enviados às escondidas à embaixada do Vaticano na quinta-feira passada e se reuniram com o papa durante 15 minutos (Alessandro Bianchi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 11h25.

O Papa Francisco se encontrou em segredo nos Estados Unidos com a funcionária pública do estado de Kentucky que passou alguns dias na prisão no início do mês por se recusar a emitir certidões de casamento para pessoas do mesmo sexo.

A informação foi publicada pelo jornal New York Times, que cita o advogado da mulher.

Kim Davis e seu marido Joe foram enviados às escondidas à embaixada do Vaticano na quinta-feira passada e se reuniram com o papa durante 15 minutos, afirmou ao NYT o advogado da funcionária pública, Mathew Staver.

O advogado afirmou que o encontro foi coordenado por funcionários do Vaticano.

"O papa veio até ela e estendeu a mão", disse Staver.

"Agradeceu por sua coragem e disse: 'Permaneça forte'".

Davis, uma cristã devota de 49 anos, foi enviada à prisão no início do mês por desacatar uma ordem de um juiz federal de emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo. A funcionária alegou que suas crenças religiosas são contrárias ao matrimônio gay, que é legal desde junho em todos os Estados Unidos.

Ela foi liberada cinco dias depois. Cinco dos seis adjuntos de Kim Davis no condado de Rowan declararam sob juramento que obedeceriam a ordem do tribunal e emitiriam certidões de casamento a todos os casais legalmente aptos.

Durante a visita aos Estados Unidos na semana passada, Francisco falou sobre a liberdade religiosa, mas não mencionou em nenhum momento o caso de Kim Davis.

Durante o voo de retorno ao Vaticano, no entanto, afirmou a um repórter americano que o questionou sobre o caso Kim Davis que, apesar de não ter condições de falar de casos específicos, "a objeção de consciência é um direito que é parte de todos os direitos humanos".

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A informação foi publicada pelo jornal New York Times, que cita o advogado da mulher.

Kim Davis e seu marido Joe foram enviados às escondidas à embaixada do Vaticano na quinta-feira passada e se reuniram com o papa durante 15 minutos, afirmou ao NYT o advogado da funcionária pública, Mathew Staver.

O advogado afirmou que o encontro foi coordenado por funcionários do Vaticano.

"O papa veio até ela e estendeu a mão", disse Staver.

"Agradeceu por sua coragem e disse: 'Permaneça forte'".

Davis, uma cristã devota de 49 anos, foi enviada à prisão no início do mês por desacatar uma ordem de um juiz federal de emitir certidões de casamento para casais do mesmo sexo. A funcionária alegou que suas crenças religiosas são contrárias ao matrimônio gay, que é legal desde junho em todos os Estados Unidos.

Ela foi liberada cinco dias depois. Cinco dos seis adjuntos de Kim Davis no condado de Rowan declararam sob juramento que obedeceriam a ordem do tribunal e emitiriam certidões de casamento a todos os casais legalmente aptos.

Durante a visita aos Estados Unidos na semana passada, Francisco falou sobre a liberdade religiosa, mas não mencionou em nenhum momento o caso de Kim Davis.

Durante o voo de retorno ao Vaticano, no entanto, afirmou a um repórter americano que o questionou sobre o caso Kim Davis que, apesar de não ter condições de falar de casos específicos, "a objeção de consciência é um direito que é parte de todos os direitos humanos".

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