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Papa pede fim da guerra antes que Síria se torne ruínas

Bento XVI pediu que a comunidade internacional acabe com o que ele chamou de interminável carnificina na Síria

Bento XVI acena em missa: Papa pediu o "fim de um conflito que não conhecerá vitoriosos, mas apenas derrotados" (Giampiero Sposito/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h50.

Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI pediu nesta segunda-feira que a comunidade internacional acabe com o que ele chamou de interminável carnificina na Síria, antes que o país inteiro se torne um "campo de ruínas".

O papa fez o apelo em termos particularmente fortes durante o discurso anual "O Estado do Mundo" para diplomatas autorizados junto ao Vaticano.

Ele disse que a Síria, onde a ONU estima que mais de 60.000 pessoas foram mortas, foi "despedaçada pela interminável carnificina e é palco de terrível sofrimento para a população civil".

Bento XVI pediu o "fim de um conflito que não conhecerá vitoriosos, mas apenas derrotados, caso continue, deixando para trás nada mais que um campo de ruínas".

O papa pediu que diplomatas de quase 180 países e organizações mundiais pressionem seus governos a fazerem tudo que for possível a fim de enfrentar esta "grave situação humanitária".

"Autoridades civis e políticas, antes de todas as outras, têm a grave responsabilidade de trabalhar pela paz", disse o papa aos enviados reunidos na Sala Regia do Palácio Apostólico do Vaticano.

"Eles são os primeiros a serem chamados para solucionar numerosos conflitos que causam derramamento de sangue em nossa família humana, começando com a região privilegiada por Deus, o Oriente Médio", disse em um discurso feito em francês.

O discurso do papa acontece um dia após o presidente sírio, Bashar al-Assad, ter rejeitado negociações de paz com seus inimigos em um discurso com tom desafiador, que seus opositores descreveram como uma renovada declaração de guerra.

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O papa fez o apelo em termos particularmente fortes durante o discurso anual "O Estado do Mundo" para diplomatas autorizados junto ao Vaticano.

Ele disse que a Síria, onde a ONU estima que mais de 60.000 pessoas foram mortas, foi "despedaçada pela interminável carnificina e é palco de terrível sofrimento para a população civil".

Bento XVI pediu o "fim de um conflito que não conhecerá vitoriosos, mas apenas derrotados, caso continue, deixando para trás nada mais que um campo de ruínas".

O papa pediu que diplomatas de quase 180 países e organizações mundiais pressionem seus governos a fazerem tudo que for possível a fim de enfrentar esta "grave situação humanitária".

"Autoridades civis e políticas, antes de todas as outras, têm a grave responsabilidade de trabalhar pela paz", disse o papa aos enviados reunidos na Sala Regia do Palácio Apostólico do Vaticano.

"Eles são os primeiros a serem chamados para solucionar numerosos conflitos que causam derramamento de sangue em nossa família humana, começando com a região privilegiada por Deus, o Oriente Médio", disse em um discurso feito em francês.

O discurso do papa acontece um dia após o presidente sírio, Bashar al-Assad, ter rejeitado negociações de paz com seus inimigos em um discurso com tom desafiador, que seus opositores descreveram como uma renovada declaração de guerra.

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