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Papa: "judeus são nossos irmãos mais velhos"

Após a oração desta manhã, o papa fez menção à tragédia do genocídio nazista dos judeus.

Papa Francisco: "renovamos nossa proximidade e solidariedade com o povo judeu e oremos a Deus para que a memória do passado nos ajude a ser sempre atentos contra todas as formas de ódio e intolerância", alertou. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2013 às 10h51.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco lembrou neste domingo o 75º aniversário da chamada 'Noite dos cristais quebrados' de 1938 e afirmou: 'Os judeus são nossos irmãos mais velhos, os mais velhos'.

O papa Francisco rezou o Ângelus dominical da janela do Palácio Apostólico do Vaticano diante de milhares de pessoas que lotaram a praça de São Pedro e as proximidades para esperar o já habitual percurso do pontífice entre fiéis e peregrinos. Após a oração, o papa fez menção à tragédia do genocídio nazista dos judeus.

A violência também atingiu 'as sinagogas, as casas e os negócios, e marcou um triste passo rumo à tragédia do Holocausto', destacou o pontífice ao se referir à violência ocorrida na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938 contra os judeus de todo o Reich e que foi a antessala do Holocausto do povo hebraico nas mãos dos nazistas.

'Renovamos nossa proximidade e solidariedade com o povo judeu e oremos a Deus para que a memória do passado nos ajude a ser sempre atentos contra todas as formas de ódio e intolerância', alertou.

A noite de 9 de novembro de 1938 foi marcada por um surto de violência contra os judeus em toda a Alemanha nazista e Áustria realizado pelas tropas de assalto da SA (Seção de Assalto) conjuntamente com a população civil, enquanto as autoridades alemãs apenas observavam sem intervir.

Os atos foram organizados pelo ministro de propaganda alemão Joseph Goebbels. A noite foi motivada pela fúria dos alemães pelo assassinato de Ernst vom Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, por um adolescente judeu.

Em dois dias, quase mil sinagogas foram queimadas, mais de 7 mil comércios de judeus foram destruídos, vários deles foram assassinados, e cemitérios, hospitais, escolas e residências foram saqueados, enquanto policiais e bombeiros se mantinham à margem dos acontecimentos.

As perseguições ficaram conhecidas como Kristallnacht, a 'Noite dos cristais quebrados', devido à quantidade de vidros estilhaçados de vitrines de lojas que encheram as ruas.

Pelo menos 91 cidadãos judeus foram assassinados durante os ataques e outros 30 mil foram detidos e posteriormente enviados em massa para os campos de concentração de Sachsenhausen, Buchenwald e Dachau.

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A violência também atingiu 'as sinagogas, as casas e os negócios, e marcou um triste passo rumo à tragédia do Holocausto', destacou o pontífice ao se referir à violência ocorrida na noite entre 9 e 10 de novembro de 1938 contra os judeus de todo o Reich e que foi a antessala do Holocausto do povo hebraico nas mãos dos nazistas.

'Renovamos nossa proximidade e solidariedade com o povo judeu e oremos a Deus para que a memória do passado nos ajude a ser sempre atentos contra todas as formas de ódio e intolerância', alertou.

A noite de 9 de novembro de 1938 foi marcada por um surto de violência contra os judeus em toda a Alemanha nazista e Áustria realizado pelas tropas de assalto da SA (Seção de Assalto) conjuntamente com a população civil, enquanto as autoridades alemãs apenas observavam sem intervir.

Os atos foram organizados pelo ministro de propaganda alemão Joseph Goebbels. A noite foi motivada pela fúria dos alemães pelo assassinato de Ernst vom Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, por um adolescente judeu.

Em dois dias, quase mil sinagogas foram queimadas, mais de 7 mil comércios de judeus foram destruídos, vários deles foram assassinados, e cemitérios, hospitais, escolas e residências foram saqueados, enquanto policiais e bombeiros se mantinham à margem dos acontecimentos.

As perseguições ficaram conhecidas como Kristallnacht, a 'Noite dos cristais quebrados', devido à quantidade de vidros estilhaçados de vitrines de lojas que encheram as ruas.

Pelo menos 91 cidadãos judeus foram assassinados durante os ataques e outros 30 mil foram detidos e posteriormente enviados em massa para os campos de concentração de Sachsenhausen, Buchenwald e Dachau.

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