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Papa Francisco vai à igreja rezar e dispensa carro oficial

O novo pontífice optou por usar um veículo simples do Vaticano


	Papa Francisco em celebração religiosa: à tarde, às 17h (15h de Brasília), o papa celebrará uma missa privada aos cardeais na Capela Sistina
 (AFP)

Papa Francisco em celebração religiosa: à tarde, às 17h (15h de Brasília), o papa celebrará uma missa privada aos cardeais na Capela Sistina (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 08h32.

Vaticano – Abrindo mão do carro oficial destinado aos pontífices, o papa Francisco optou hoje (14) por usar um veículo simples do Vaticano. Ele foi até a Basílica de Santa Maria Maior, no centro de Roma, acompanhado pelo prefeito da Casa Pontifícia, dom George Gaenswein, e o vice-prefeito, Leonardo Sapienza. No local, fez uma oração a Nossa Senhora.

A visita foi rápida. O papa Francisco fez sua oração em frente ao altar de Nossa Senhora. A basílica escolhida por ele também é conhecida como a de Nossa Senhora das Neves. É uma das igrejas mais antigas de Roma e data dos anos 432-440 depois de Cristo (d.C).

À tarde, às 17h (15h de Brasília), o papa celebrará uma missa privada aos cardeais na Capela Sistina. Antes, às 11h (7h de Brasília) ele se reúne com os cardeais, na Sala Clementina. Também está confirmado que celebrará o Angelus, no domingo (17), na Praça de São Pedro.

Ontem (13), o papa também fez suas orações dedicadas a Nossa Senhora. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que a principal característica do papa Francisco é o desejo de servir. "Um papa que quer servir”, sintetizou Lombardi.

"Os jesuítas procuram ser servos da Igreja [Católica Apostólica Romana]”, ressaltou o porta-voz. “Seu dever é o de executar esse serviço para a Igreja com grande simplicidade, como já vimos, e com um espírito universal”, disse. “Santo Inácio [um dos cofundadores da Ordem dos Jesuítas] nos moldou apenas para ter um olhar amplo para o mundo e trabalhar em serviço da fé e da justiça.”

Ao ser eleito, o papa telefonou ontem mesmo para o antecessor Bento XVI. O diálogo, por telefone, foi confirmado por Lombardi. Ao saudar os fiéis, o papa Francisco mencionou Bento XVI e também pediu orações para ele.

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