Papa e Netanyahu abordam situação no Oriente Médio
O papa Francisco se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem abordou a complexa situação no Oriente Médio
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 12h12.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira durante 25 minutos no Vaticano com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem abordou a complexa situação no Oriente Médio e sua próxima viagem à Terra Santa.
Segundo uma nota do Vaticano, ambos analisaram o momento atual na região depois da reabertura das negociações entre israelenses e palestinos.
Na reunião foi expressado o desejo de poder chegar o mais rápido possível "a uma solução duradoura e justa, em respeito dos direitos de ambas as partes".
Netanyahu chegou ao Vaticano acompanhado de uma delegação formada por 13 pessoas, entre elas alguns militares e sua esposa, Sarah.
Após a reunião, Netanyahu explicou ao papa que seu pai falava muito bem o espanhol, mas que ele não sabe nada.
Após contar esta lembrança, o primeiro-ministro israelense presenteou o pontífice argentino com um livro escrito por seu pai, Benzion, publicado em 1999 com o título "As origens da Inquisição na Espanha do século XV".
No volume, o primeiro-ministro israelense escreveu uma dedicatória.
Alguns jornalistas israelenses explicaram que o primeiro-ministro relatou durante a viagem que no livro de seu pai se defende que durante o período da Inquisição os católicos respeitaram os judeus.
Netanyahu também presenteou Francisco uma um candelabro de sete braços judeu, enquanto o papa entregou ao primeiro-ministro israelense uma imagem em bronze de São Paulo.
A esposa de Netanyahu, ao se despedir, disse ao papa Francisco que "o espera" e aguarda com impaciência sua visita.
No comunicado do Vaticano, foi confirmado que o papa e Netanyahu abordaram a próxima peregrinação que Francisco fará à Terra Santa.
O papa argentino deve realizar no ano que vem um de seus "sonhos", uma viagem com o rabino argentino Abraham Skorka a Jerusalém.
Alguns meios de comunicação israelenses anteciparam que a viagem pode ser realizada a partir de 25 de maio, mas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, indicou hoje que ainda não há data para esta visita.
O Vaticano ainda não deu nenhum detalhe sobre esta viagem, que será a segunda fora da Itália de Francisco após a visita ao Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
No entanto, o secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, Dominique Mamberti, antecipou a alguns meios jordanianos que esta viagem pode começar pela Jordânia.
Como é tradicional, após a audiência com o papa, Netanyahu também manteve uma reunião com o Secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin.
O papa tinha recebido em 17 de Outubro o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Abu Mazen, e em 30 de abril também se reuniu com o presidente de Israel, Shimon Peres.
Todos eles convidaram o pontífice a realizar o que será uma histórico viagem a Jerusalém, a cidade das três confissões monoteístas.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira durante 25 minutos no Vaticano com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem abordou a complexa situação no Oriente Médio e sua próxima viagem à Terra Santa.
Segundo uma nota do Vaticano, ambos analisaram o momento atual na região depois da reabertura das negociações entre israelenses e palestinos.
Na reunião foi expressado o desejo de poder chegar o mais rápido possível "a uma solução duradoura e justa, em respeito dos direitos de ambas as partes".
Netanyahu chegou ao Vaticano acompanhado de uma delegação formada por 13 pessoas, entre elas alguns militares e sua esposa, Sarah.
Após a reunião, Netanyahu explicou ao papa que seu pai falava muito bem o espanhol, mas que ele não sabe nada.
Após contar esta lembrança, o primeiro-ministro israelense presenteou o pontífice argentino com um livro escrito por seu pai, Benzion, publicado em 1999 com o título "As origens da Inquisição na Espanha do século XV".
No volume, o primeiro-ministro israelense escreveu uma dedicatória.
Alguns jornalistas israelenses explicaram que o primeiro-ministro relatou durante a viagem que no livro de seu pai se defende que durante o período da Inquisição os católicos respeitaram os judeus.
Netanyahu também presenteou Francisco uma um candelabro de sete braços judeu, enquanto o papa entregou ao primeiro-ministro israelense uma imagem em bronze de São Paulo.
A esposa de Netanyahu, ao se despedir, disse ao papa Francisco que "o espera" e aguarda com impaciência sua visita.
No comunicado do Vaticano, foi confirmado que o papa e Netanyahu abordaram a próxima peregrinação que Francisco fará à Terra Santa.
O papa argentino deve realizar no ano que vem um de seus "sonhos", uma viagem com o rabino argentino Abraham Skorka a Jerusalém.
Alguns meios de comunicação israelenses anteciparam que a viagem pode ser realizada a partir de 25 de maio, mas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, indicou hoje que ainda não há data para esta visita.
O Vaticano ainda não deu nenhum detalhe sobre esta viagem, que será a segunda fora da Itália de Francisco após a visita ao Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
No entanto, o secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, Dominique Mamberti, antecipou a alguns meios jordanianos que esta viagem pode começar pela Jordânia.
Como é tradicional, após a audiência com o papa, Netanyahu também manteve uma reunião com o Secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin.
O papa tinha recebido em 17 de Outubro o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Abu Mazen, e em 30 de abril também se reuniu com o presidente de Israel, Shimon Peres.
Todos eles convidaram o pontífice a realizar o que será uma histórico viagem a Jerusalém, a cidade das três confissões monoteístas.