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Papa denuncia trabalho doméstico infantil

Segundo Francisco, a exploração das crianças "é uma verdadeira escravidão"

Crianças afegãs trabalhando em uma colheita de trigo na província de Nangarhar: o papa ressaltou que esse o trabalho infantil acontece nos países pobres e afeta em particular as meninas (Noorullah Shirzada/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 11h58.

Cidade do Vaticano - O Papa Francisco fez nesta quarta-feira um apelo contra a exploração das crianças no trabalho doméstico, um "fenômeno lamentável em constante aumento", sobretudo nos países pobres, que afeta em particular as meninas.

"Há milhões de menores, em sua maioria meninas pequenas, que são vítimas desta forma oculta de exploração que, com frequência, inclui abusos sexuais, maus-tratos e discriminações", lamentou o Papa na audiência geral semanal diante de 60.000 pessoas na praça de São Pedro.

O pontífice, que fez as declarações por ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, espera que "a comunidade internacional possa tomar medidas cada vez mais eficazes para combater esta verdadeira praga".

"É uma verdadeira escravidão!", completou.

"Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer em suas próprias famílias, em um entorno harmonioso, de amor e de serenidade: é seu direito e nosso dever", afirmou com veemência.

"Uma infância serena permite às crianças olhar com confiança a vida e o futuro".

Antes da bênção final, o Papa disse que "Deus não pertence a nenhum povo", convoca a todos "sem distinção", "inclusive aquele que se sente afastado, assustado ou indiferente".

Em referência à presença do demônio no mundo, como costuma fazer, Francisco pediu em duas ocasiões à multidão que repetisse com ele "Deus é mais forte".

"Por favor, digam em voz alta, comigo".

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O pontífice, que fez as declarações por ocasião do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, espera que "a comunidade internacional possa tomar medidas cada vez mais eficazes para combater esta verdadeira praga".

"É uma verdadeira escravidão!", completou.

"Todas as crianças devem poder brincar, estudar, rezar e crescer em suas próprias famílias, em um entorno harmonioso, de amor e de serenidade: é seu direito e nosso dever", afirmou com veemência.

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Antes da bênção final, o Papa disse que "Deus não pertence a nenhum povo", convoca a todos "sem distinção", "inclusive aquele que se sente afastado, assustado ou indiferente".

Em referência à presença do demônio no mundo, como costuma fazer, Francisco pediu em duas ocasiões à multidão que repetisse com ele "Deus é mais forte".

"Por favor, digam em voz alta, comigo".

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