Papa defende luta contra anti-semitismo
Papa Francisco recebeu nesta sexta uma delegação de representantes da comunidade judaica de Roma presidida por seu rabino chefe, Riccardo De Segni
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2013 às 11h40.
Cidade do Vaticano - Antecipando o 70º aniversário da deportação dos judeus italianos aos campos de extermínio nazistas, que ocorrerá na próxima quarta-feira, o papa Francisco recebeu nesta sexta uma delegação de representantes da comunidade judaica de Roma presidida por seu rabino chefe, Riccardo De Segni.
No ato, que começou ao meio-dia na Sala dos Papas do Palácio Apostólico do Vaticano, Francisco lembrou os convidados de sua intenção de "estreitar e constituir uma relação amistosa e fraternal" com a comunidade judaica, além do desejo de ampliar o primeiro encontro mantido no último dia 20 de março.
Em sua mensagem de boas-vindas, Francisco fez uma referência às relações que a Igreja Católica e os judeus mantiveram durante séculos, as quais o pontífice qualificou como uma "coalhada de incompreensões".
"Há muitos séculos, a comunidade judaica e a Igreja Católica Apostólica Romana conviveram nesta cidade com uma história marcada por incompreensões e autênticas injustiças", reconheceu o pontífice.
As primeiras deportações de judeus aos campos de concentração nazistas começaram no dia 16 de outubro de 1943, aniversário que chegará na próxima quarta-feira, dia no qual, segundo o pontífice, ele rezará "pelas vítimas inocentes da barbárie humana".
"Na próxima quarta-feira será o momento adequado para afinar nossa vigilância para que não se produzam, sob nenhum pretexto, formas de intolerância ou antissemitismo, nem em Roma e nem no resto do mundo", declarou o pontífice argentino.
Por outro lado, Francisco quis lembrar o trabalho dos cristãos e sua ajuda ao povo judeu de Roma durante "a escuridão da guerra".
"Sabemos como muitos institutos religiosos, mosteiros e as próprias basílicas papais, interpretando a vontade do papa, abriram suas portas e como muitos cristãos comuns ofereceram ajuda ", lembrou Francisco em relação à perseguição dos judeus em Roma.
Além disso, o papa emitiu uma mensagem dirigida ao rabino chefe e à comunidade judaica de Roma em que assegura: "lembrar não significa simplesmente lembrar, mas requer o esforço de compreender qual é a mensagem que aquele trágico fato representa para nosso dia a dia".
Por sua parte, o rabino Riccardo de Segni afirmou que "ainda requer trabalho para compreender a sensibilidade e os pontos críticos para que as mensagens positivas sejam divulgadas e para que a amizade e a confiança cresçam e sejam recíprocas".
Cidade do Vaticano - Antecipando o 70º aniversário da deportação dos judeus italianos aos campos de extermínio nazistas, que ocorrerá na próxima quarta-feira, o papa Francisco recebeu nesta sexta uma delegação de representantes da comunidade judaica de Roma presidida por seu rabino chefe, Riccardo De Segni.
No ato, que começou ao meio-dia na Sala dos Papas do Palácio Apostólico do Vaticano, Francisco lembrou os convidados de sua intenção de "estreitar e constituir uma relação amistosa e fraternal" com a comunidade judaica, além do desejo de ampliar o primeiro encontro mantido no último dia 20 de março.
Em sua mensagem de boas-vindas, Francisco fez uma referência às relações que a Igreja Católica e os judeus mantiveram durante séculos, as quais o pontífice qualificou como uma "coalhada de incompreensões".
"Há muitos séculos, a comunidade judaica e a Igreja Católica Apostólica Romana conviveram nesta cidade com uma história marcada por incompreensões e autênticas injustiças", reconheceu o pontífice.
As primeiras deportações de judeus aos campos de concentração nazistas começaram no dia 16 de outubro de 1943, aniversário que chegará na próxima quarta-feira, dia no qual, segundo o pontífice, ele rezará "pelas vítimas inocentes da barbárie humana".
"Na próxima quarta-feira será o momento adequado para afinar nossa vigilância para que não se produzam, sob nenhum pretexto, formas de intolerância ou antissemitismo, nem em Roma e nem no resto do mundo", declarou o pontífice argentino.
Por outro lado, Francisco quis lembrar o trabalho dos cristãos e sua ajuda ao povo judeu de Roma durante "a escuridão da guerra".
"Sabemos como muitos institutos religiosos, mosteiros e as próprias basílicas papais, interpretando a vontade do papa, abriram suas portas e como muitos cristãos comuns ofereceram ajuda ", lembrou Francisco em relação à perseguição dos judeus em Roma.
Além disso, o papa emitiu uma mensagem dirigida ao rabino chefe e à comunidade judaica de Roma em que assegura: "lembrar não significa simplesmente lembrar, mas requer o esforço de compreender qual é a mensagem que aquele trágico fato representa para nosso dia a dia".
Por sua parte, o rabino Riccardo de Segni afirmou que "ainda requer trabalho para compreender a sensibilidade e os pontos críticos para que as mensagens positivas sejam divulgadas e para que a amizade e a confiança cresçam e sejam recíprocas".