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Papa decidiu renunciar após viagem ao México e Cuba

"A decisão do pontífice foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e Cuba e após examinar repetidamente sua própria consciência perante Deus"

Bento XVI: Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, acrescentou que o papa agora irá se retirar para um convento para rezar e refletir (AFP/ Andreas Solaro)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 18h49.

Cidade do Vaticano - Bento XVI já tinha tomado a decisão de renunciar ao pontificado há muito tempo, após a viagem que fez ao México e a Cuba em março do ano passado, assegurou nesta segunda-feira o diretor do jornal vaticano "L'Osservatore Romano", Gian Maria Vian.

"A decisão do pontífice foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e Cuba e após examinar repetidamente sua própria consciência perante Deus", afirmou Vian em artigo publicado no jornal da Santa Sé. O diretor reforçou ainda a explicação do papa para sua saída e disse que ele adotou a medida "por causa da avançada idade".

Nesta mesma linha, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano,, disse hoje na televisão pública italiana "RAI" que Bento XVI decidiu renunciar "só porque notou que lhe faltam forças, embora não capacidade intelectual, que continua sendo extraordinariamente lúcida e fértil".

Bertone, no entanto, admitiu que a decisão "não era esperada" e que foi "impressionante" e "comovente".

O secretário acrescentou que o papa agora irá se retirar para um convento para rezar e refletir: "esperamos ainda algum conselho de sua inteligência". O "primeiro-ministro" da Santa Sé disse ainda que após o anúncio da renúncia viu um pontífice "muito sereno" e tranquilo.


Vian, por sua parte, ressaltou que Bento XVI explicou com "clareza" que suas forças "não são as mais adaptadas para exercitar de maneira adequada as obrigações exigidas para quem é eleito para governar a nave de Pedro (a Igreja) e pregar o Evangelho".

"Por isto e só por isto o pontífice, que sabe bem a importância deste ato, com plena liberdade renunciou ao Ministério de Bispo de Roma, para o qual foi eleito em 19 de abril de 2005", afirmou Vian.

O diretor do jornal destacou o respeito de Bento XVI à normativa prevista pelo direito canônico "para a renúncia de um cargo que não tem comparação no mundo pelo seu peso real e importância espiritual".

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Cidade do Vaticano - Bento XVI já tinha tomado a decisão de renunciar ao pontificado há muito tempo, após a viagem que fez ao México e a Cuba em março do ano passado, assegurou nesta segunda-feira o diretor do jornal vaticano "L'Osservatore Romano", Gian Maria Vian.

"A decisão do pontífice foi tomada há muitos meses, após a viagem ao México e Cuba e após examinar repetidamente sua própria consciência perante Deus", afirmou Vian em artigo publicado no jornal da Santa Sé. O diretor reforçou ainda a explicação do papa para sua saída e disse que ele adotou a medida "por causa da avançada idade".

Nesta mesma linha, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano,, disse hoje na televisão pública italiana "RAI" que Bento XVI decidiu renunciar "só porque notou que lhe faltam forças, embora não capacidade intelectual, que continua sendo extraordinariamente lúcida e fértil".

Bertone, no entanto, admitiu que a decisão "não era esperada" e que foi "impressionante" e "comovente".

O secretário acrescentou que o papa agora irá se retirar para um convento para rezar e refletir: "esperamos ainda algum conselho de sua inteligência". O "primeiro-ministro" da Santa Sé disse ainda que após o anúncio da renúncia viu um pontífice "muito sereno" e tranquilo.


Vian, por sua parte, ressaltou que Bento XVI explicou com "clareza" que suas forças "não são as mais adaptadas para exercitar de maneira adequada as obrigações exigidas para quem é eleito para governar a nave de Pedro (a Igreja) e pregar o Evangelho".

"Por isto e só por isto o pontífice, que sabe bem a importância deste ato, com plena liberdade renunciou ao Ministério de Bispo de Roma, para o qual foi eleito em 19 de abril de 2005", afirmou Vian.

O diretor do jornal destacou o respeito de Bento XVI à normativa prevista pelo direito canônico "para a renúncia de um cargo que não tem comparação no mundo pelo seu peso real e importância espiritual".

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