Palestinos lançam campanha para obter reconhecimento na ONU
A ANP apresentará pedido na Assembleia Geral da organização no final de setembro
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 09h08.
Ramala - A Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciou oficialmente nesta quinta-feira sua campanha para obter reconhecimento na ONU como Estado membro de pleno direito, pedido que apresentará na Assembleia Geral da organização no final de setembro.
Em carta entregue no escritório do secretário-geral da ONU em Ramala, a ANP anunciou o início da campanha e conclamou os líderes da comunidade internacional a fazerem esforços "para que o povo palestino alcance suas justas reivindicações".
A carta menciona que, entre as medidas previstas com o fim de obter o respaldo internacional, estão uma série de atos pacíficos marcados para antes de 21 de setembro, quando será inaugurado o período de sessões da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, deve comparecer ao plenário da organização no dia 23, mas não foi informada a data da votação para o reconhecimento do Estado palestino, que deve acontecer após sua declaração.
Nesta quarta-feira, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo de paz no Oriente Médio, David Hale, fracassou em sua tentativa de fazer com que os palestinos desistissem de solicitar o reconhecimento como Estado na ONU.
Hale - acompanhado pelo conselheiro de segurança para o Oriente Médio, Dennis Rosse, e o cônsul dos EUA em Jerusalém, Daniel Rubinstein - se reuniu com o presidente palestino em Ramala, que afirmou que o requerimento à ONU não contradiz o processo de paz, "mas acabará com o beco sem saída ao qual a intransigência israelense levou".
Além disso, Abbas expressou o desejo dos palestinos de retomar as negociações se Israel aceitar a solução de dois Estados nas fronteiras anteriores a 1967 e cessar sua política de assentamentos em território palestino.
Por sua vez, Hale expressou a Abbas que os EUA manterão sua posição de votar contra o reconhecimento do Estado palestino na ONU, segundo indicou o negociador palestino Saeb Erekat aos jornalistas após o encontro.
A campanha nacional prevista para apoiar o pedido nas Nações Unidas, denominada "Palestina 194", prevê organizar passeatas não violentas nos dias anteriores à votação e espera-se que as maiores manifestações acontecem dia 21, quando a Assembleia iniciar sua sessão número 66, e 23, quando Abbas discursar diante do órgão da organização internacional.
Ramala - A Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciou oficialmente nesta quinta-feira sua campanha para obter reconhecimento na ONU como Estado membro de pleno direito, pedido que apresentará na Assembleia Geral da organização no final de setembro.
Em carta entregue no escritório do secretário-geral da ONU em Ramala, a ANP anunciou o início da campanha e conclamou os líderes da comunidade internacional a fazerem esforços "para que o povo palestino alcance suas justas reivindicações".
A carta menciona que, entre as medidas previstas com o fim de obter o respaldo internacional, estão uma série de atos pacíficos marcados para antes de 21 de setembro, quando será inaugurado o período de sessões da Assembleia Geral da ONU em Nova York.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, deve comparecer ao plenário da organização no dia 23, mas não foi informada a data da votação para o reconhecimento do Estado palestino, que deve acontecer após sua declaração.
Nesta quarta-feira, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo de paz no Oriente Médio, David Hale, fracassou em sua tentativa de fazer com que os palestinos desistissem de solicitar o reconhecimento como Estado na ONU.
Hale - acompanhado pelo conselheiro de segurança para o Oriente Médio, Dennis Rosse, e o cônsul dos EUA em Jerusalém, Daniel Rubinstein - se reuniu com o presidente palestino em Ramala, que afirmou que o requerimento à ONU não contradiz o processo de paz, "mas acabará com o beco sem saída ao qual a intransigência israelense levou".
Além disso, Abbas expressou o desejo dos palestinos de retomar as negociações se Israel aceitar a solução de dois Estados nas fronteiras anteriores a 1967 e cessar sua política de assentamentos em território palestino.
Por sua vez, Hale expressou a Abbas que os EUA manterão sua posição de votar contra o reconhecimento do Estado palestino na ONU, segundo indicou o negociador palestino Saeb Erekat aos jornalistas após o encontro.
A campanha nacional prevista para apoiar o pedido nas Nações Unidas, denominada "Palestina 194", prevê organizar passeatas não violentas nos dias anteriores à votação e espera-se que as maiores manifestações acontecem dia 21, quando a Assembleia iniciar sua sessão número 66, e 23, quando Abbas discursar diante do órgão da organização internacional.