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Palestinos elogiam içamento de bandeira do Estado na ONU

Presidente da Autoridade Palestina afirmou que o seguinte passo será conseguir que a bandeira seja içada em Jerusalém

Palestina: ONU aprovou resolução que permitirá aos observadores da organização que possam içar suas bandeiras dentro dos próximos 20 dias (AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 15h04.

Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, elogiou nesta sexta-feira a decisão da ONU de içar a bandeira da Palestina e afirmou que o seguinte passo será conseguir que a mesma seja içada em Jerusalém.

Abbas disse que os países que deram voto a favor sempre se destacaram pelo sentido de "justiça" e garantiu que a luta palestina seguirá adiante até chegar a içar a bandeira "na Jerusalém ocupada, a capital", informou a agência local "Ma'an".

Por sua vez, o chefe negociador palestino e secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, indicou que trata-se de uma vitória para a "liberdade e justiça" e contra "a ocupação, a colonização e a opressão".

O dirigente palestino fez as declarações durante as reuniões que manteve hoje com representantes diplomáticos da Noruega, Alemanha e Nova Zelândia, informa a mesma agência.

Para Erekat, içar a bandeira da Palestina não é só uma questão de simbolismo, mas um voto contra o governo de Israel pela construção de assentamentos e a imposição aos palestinos de fatos no terreno.

Erekat, que comparou o içamento da bandeira palestina na ONU com a dos EUA em Iwo Jima em 1945 e a do Egito no leste do Canal de Suez em 1973, pediu à comunidade internacional que atue para pôr fim à ocupação israelense e estabelecer um Estado independente nas fronteiras de junho de 1967 com capital em Jerusalém Oriental.

Após meses de trabalho diplomático, a Assembleia Geral da ONU aprovou ontem uma resolução que permitirá que os observadores da organização com missão permanente, atualmente Palestina e o Vaticano, possam içar suas bandeiras dentro dos próximos 20 dias.

A Santa Sé já disse que, por enquanto, não tem intenção de içar sua bandeira.

A iniciativa permitirá a Mahmoud Abbas falar no final do mês na Assembleia Geral da ONU com a bandeira palestina ondeando no exterior do edifício.

A resolução foi aprovada por 119 votos a favor, 8 contra e 45 abstenções.

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Jerusalém - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, elogiou nesta sexta-feira a decisão da ONU de içar a bandeira da Palestina e afirmou que o seguinte passo será conseguir que a mesma seja içada em Jerusalém.

Abbas disse que os países que deram voto a favor sempre se destacaram pelo sentido de "justiça" e garantiu que a luta palestina seguirá adiante até chegar a içar a bandeira "na Jerusalém ocupada, a capital", informou a agência local "Ma'an".

Por sua vez, o chefe negociador palestino e secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, indicou que trata-se de uma vitória para a "liberdade e justiça" e contra "a ocupação, a colonização e a opressão".

O dirigente palestino fez as declarações durante as reuniões que manteve hoje com representantes diplomáticos da Noruega, Alemanha e Nova Zelândia, informa a mesma agência.

Para Erekat, içar a bandeira da Palestina não é só uma questão de simbolismo, mas um voto contra o governo de Israel pela construção de assentamentos e a imposição aos palestinos de fatos no terreno.

Erekat, que comparou o içamento da bandeira palestina na ONU com a dos EUA em Iwo Jima em 1945 e a do Egito no leste do Canal de Suez em 1973, pediu à comunidade internacional que atue para pôr fim à ocupação israelense e estabelecer um Estado independente nas fronteiras de junho de 1967 com capital em Jerusalém Oriental.

Após meses de trabalho diplomático, a Assembleia Geral da ONU aprovou ontem uma resolução que permitirá que os observadores da organização com missão permanente, atualmente Palestina e o Vaticano, possam içar suas bandeiras dentro dos próximos 20 dias.

A Santa Sé já disse que, por enquanto, não tem intenção de içar sua bandeira.

A iniciativa permitirá a Mahmoud Abbas falar no final do mês na Assembleia Geral da ONU com a bandeira palestina ondeando no exterior do edifício.

A resolução foi aprovada por 119 votos a favor, 8 contra e 45 abstenções.

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