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Palestina: entrada na ONU impulsionaria processo de paz

Declarações de Mansour foram dadas quatro meses depois do presidente da ANP, Mahmoud Abbas, apresentar a solicitação para que a entidade fosse admitida como Estado membro

Pedido continua em ponto morto no Conselho de Segurança (Uriel Sinai/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 19h16.

Nações Unidas - As autoridades palestinas afirmaram nesta terça-feira, quatro meses após sua histórica solicitação de adesão às Nações Unidas , que sua entrada no organismo impulsionaria o processo de paz com Israel e, por isso, incentivaram toda a comunidade internacional a reconhecer o Estado palestino.

'Reafirmo nossa convicção que o reconhecimento do Estado da Palestina constitui um autêntico investimento na solução dos dois Estados para conseguir a paz', disse o representante palestino perante a ONU, Riyad Mansour, durante o debate aberto mensal que o Conselho de Segurança dedica à situação no Oriente Médio.

As declarações de Mansour foram dadas quatro meses depois do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, apresentar a solicitação para que a entidade fosse admitida nas Nações Unidas como Estado membro, um pedido que continua em ponto morto no Conselho de Segurança.

'O pedido continua no Conselho de Segurança esperando uma recomendação, depois da publicação do relatório do comitê de admissões de novos membros no último novembro', lembrou o diplomata palestino.

Nesse sentido, Mansour agradeceu os esforços de alguns integrantes do Conselho de Segurança 'em conexão com a legítima e digna solicitação de entrada na ONU', e reiterou sua 'mais profunda gratidão' a todos os Estados que reconheceram a Palestina 'em todos os pontos do mundo', incluindo o Brasil.

Em novembro, o comitê de adesões do Conselho de Segurança da ONU mostrou sua falta de consenso para dar sinal verde ao ingresso palestino no organismo, quando aprovou um relatório no qual concluiu que seus membros estão divididos sobre o pedido apresentado por Abbas.

A entrada da Palestina como Estado membro da ONU tem a oposição dos Estados Unidos, membro permanente e com direito a veto no Conselho de Segurança, embora outros países possam se abster caso uma votação a respeito seja realizada no principal órgão de decisão das Nações Unidas.

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'Reafirmo nossa convicção que o reconhecimento do Estado da Palestina constitui um autêntico investimento na solução dos dois Estados para conseguir a paz', disse o representante palestino perante a ONU, Riyad Mansour, durante o debate aberto mensal que o Conselho de Segurança dedica à situação no Oriente Médio.

As declarações de Mansour foram dadas quatro meses depois do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, apresentar a solicitação para que a entidade fosse admitida nas Nações Unidas como Estado membro, um pedido que continua em ponto morto no Conselho de Segurança.

'O pedido continua no Conselho de Segurança esperando uma recomendação, depois da publicação do relatório do comitê de admissões de novos membros no último novembro', lembrou o diplomata palestino.

Nesse sentido, Mansour agradeceu os esforços de alguns integrantes do Conselho de Segurança 'em conexão com a legítima e digna solicitação de entrada na ONU', e reiterou sua 'mais profunda gratidão' a todos os Estados que reconheceram a Palestina 'em todos os pontos do mundo', incluindo o Brasil.

Em novembro, o comitê de adesões do Conselho de Segurança da ONU mostrou sua falta de consenso para dar sinal verde ao ingresso palestino no organismo, quando aprovou um relatório no qual concluiu que seus membros estão divididos sobre o pedido apresentado por Abbas.

A entrada da Palestina como Estado membro da ONU tem a oposição dos Estados Unidos, membro permanente e com direito a veto no Conselho de Segurança, embora outros países possam se abster caso uma votação a respeito seja realizada no principal órgão de decisão das Nações Unidas.

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