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Palestina diz que expansão de Israel fragiliza negociações

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) advertiu que políticas de Israel para expandir assentamentos poderão levar as negociações de paz ao fracasso

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel: ANP também acusa Netanyahu de realizar "violações e sérias provocações" (Amir Cohen/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 09h03.

Jerusalém - A Autoridade Nacional Palestina (ANP) advertiu nesta segunda-feira que as políticas do governo israelense para "expandir os assentamentos, judaizar Jerusalém e atacar os palestinos" poderão levar as negociações de paz ao fracasso.

Assim declarou o Ministério das Relações Exteriores da ANP, sediado na cidade cisjordaniana de Ramala, em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias palestina "Wafa".

No documento em questão, a ANP condena duramente o que descreveu como "agressão israelense", e expressa sua surpresa perante o silêncio da ala pacifista israelense em relação "às agressões de seu governo" e à continua ocupação dos territórios palestinos.

A ANP também acusa o Executivo do primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, de realizar "violações e sérias provocações", além de advertir o impacto negativo destas ações para toda a região.

Nos últimos dias, Israel emitiu novas ordens de demolição de propriedades palestinas em Jerusalém Oriental, enquanto suas forças de segurança realizam uma série de detenções de palestinos nesta cidade e em outros pontos da Cisjordânia. A imprensa palestina, inclusive, chegou a realtar novos ataques por parte de colonos judeus .

Israelenses e palestinos retomaram o diálogo de paz com a mediação de Washington no final de julho e, desde então, realizaram várias rodadas de contatos em Jerusalém e Jericó com intenção de alcançar um acordo definitivo no prazo de nove meses.

O Executivo israelense apresentou uma queixa aos EUA sobre as últimas revelações do teor das conversas de paz por parte dos palestinos, já que na última semana vários porta-vozes oficiais revelaram que tais conversas não avançam em nenhuma direção.

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Assim declarou o Ministério das Relações Exteriores da ANP, sediado na cidade cisjordaniana de Ramala, em um comunicado publicado pela agência oficial de notícias palestina "Wafa".

No documento em questão, a ANP condena duramente o que descreveu como "agressão israelense", e expressa sua surpresa perante o silêncio da ala pacifista israelense em relação "às agressões de seu governo" e à continua ocupação dos territórios palestinos.

A ANP também acusa o Executivo do primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, de realizar "violações e sérias provocações", além de advertir o impacto negativo destas ações para toda a região.

Nos últimos dias, Israel emitiu novas ordens de demolição de propriedades palestinas em Jerusalém Oriental, enquanto suas forças de segurança realizam uma série de detenções de palestinos nesta cidade e em outros pontos da Cisjordânia. A imprensa palestina, inclusive, chegou a realtar novos ataques por parte de colonos judeus .

Israelenses e palestinos retomaram o diálogo de paz com a mediação de Washington no final de julho e, desde então, realizaram várias rodadas de contatos em Jerusalém e Jericó com intenção de alcançar um acordo definitivo no prazo de nove meses.

O Executivo israelense apresentou uma queixa aos EUA sobre as últimas revelações do teor das conversas de paz por parte dos palestinos, já que na última semana vários porta-vozes oficiais revelaram que tais conversas não avançam em nenhuma direção.

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