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Países podem exigir imóveis como garantia da Grécia

Europeus questionam a capacidade do país de pagar os novos empréstimos e defendem o uso de imóveis como garantias nas próximas negociações

A proposta pode não ter o apoio dos gregos (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 15h12.

Bruxelas - Os membros da zona do euro estão discutindo um plano para incluir ativos que não sejam dinheiro entre as garantias da nova rodada de empréstimos à Grécia, segundo representantes do bloco monetário. Entre as opções disponíveis, estariam imóveis do país.

A proposta surge em meio à crescente oposição dos governos nacionais da zona do euro em relação ao acordo firmado entre a Grécia e a Finlândia, segundo o qual os gregos ofereceriam centenas de milhões de euros em dinheiro como garantia aos finlandeses em troca dos próximos empréstimos. Outros países europeus agora estão buscando acordos semelhantes, alegando que o acordo com a Finlândia pode minar a capacidade de pagamento de dívidas da Grécia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também é contrário ao acordo por temer que esse tipo de arranjo possa ameaçar sua condição tradicional de "credor preferencial", que garante ao FMI a prioridade no recebimento dos pagamentos de empréstimos.

Anteriormente, as discussões sobre garantias para os empréstimos à Grécia giravam em torno do uso de ativos líquidos, como dinheiro e ouro. Agora, os governos estudam incluir ativos de menor liquidez. O uso de imóveis como garantia, no entanto, seria controverso entre os gregos, visto que o governo do país foi contrário a vender terrenos para financiar a dívida. As informações são da Dow Jones.

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Bruxelas - Os membros da zona do euro estão discutindo um plano para incluir ativos que não sejam dinheiro entre as garantias da nova rodada de empréstimos à Grécia, segundo representantes do bloco monetário. Entre as opções disponíveis, estariam imóveis do país.

A proposta surge em meio à crescente oposição dos governos nacionais da zona do euro em relação ao acordo firmado entre a Grécia e a Finlândia, segundo o qual os gregos ofereceriam centenas de milhões de euros em dinheiro como garantia aos finlandeses em troca dos próximos empréstimos. Outros países europeus agora estão buscando acordos semelhantes, alegando que o acordo com a Finlândia pode minar a capacidade de pagamento de dívidas da Grécia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também é contrário ao acordo por temer que esse tipo de arranjo possa ameaçar sua condição tradicional de "credor preferencial", que garante ao FMI a prioridade no recebimento dos pagamentos de empréstimos.

Anteriormente, as discussões sobre garantias para os empréstimos à Grécia giravam em torno do uso de ativos líquidos, como dinheiro e ouro. Agora, os governos estudam incluir ativos de menor liquidez. O uso de imóveis como garantia, no entanto, seria controverso entre os gregos, visto que o governo do país foi contrário a vender terrenos para financiar a dívida. As informações são da Dow Jones.

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