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Países da Otan analisam ação militar na Síria

O atual papel da Otan no conflito sírio está limitado à instalação de baterias de mísseis Patriot ao longo da fronteira com a Turquia

Médicos tratam de feridos em Aleppo, em 19 de março de 2013, na Síria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 07h26.

Washington - Alguns países da Otan analisam uma possível intervenção militar na Síria, que poderia seguir "a mesma sequência que na Líbia", inclusive através de uma resolução das Nações Unidas, disse nesta terça-feira, em Washington, o comandante supremo das forças da Aliança Atlântica, almirante James Stavridis.

Ao ser entrevistado pelo presidente do Comitê das Forças Armadas, em Washington, o almirante americano respondeu "sim" à pergunta sobre se alguns países consideram a possibilidade de eliminar as defesas aéreas do regime sírio.

Segundo Stavridis, "a Aliança decidiu que seguirá a mesma sequência que na Líbia" em 2011, quando a Otan agiu com base em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU e com o apoio de países da região.

"Estamos dispostos, se formos solicitados, a nos envolver como fizemos com a Líbia", disse Stavridis.

O atual papel da Otan no conflito sírio está limitado à instalação de baterias de mísseis Patriot ao longo da fronteira com a Turquia para evitar incursões aéreas e ataques de mísseis do território sírio.

"A situação na Síria vai de mal a pior: 70 mil mortos, um milhão de refugiados expulsos do país, provavelmente 2,5 milhões de deslocados dentro do território sírio e uma previsão de fim brutal para a guerra civil", destacou o chefe da força da Otan.


O regime e os rebeldes sírios se acusaram mutuamente nesta terça-feira pela utilização de armas químicas, pela primeira vez em dois anos de conflito.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG síria com sede no Reino Unido, confirmou um disparo de míssil terra-terra contra o Exército na cidade de Khan al-Assal, mas não acredita que estivesse carregado com material químico.

O ministro sírio da Informação, Omran al-Zohbi, acusou "terroristas" pelo disparo de "um míssil que continha produtos químicos a partir de Kfar Dael, na região de Nairab, contra a zona de Khan al-Assal", a oeste de Aleppo.

Os rebeldes do Exército Sírio Livre desmentiram o ministro, e acusaram o regime de empregar armas químicas.

Um médico de um hospital de Aleppo declarou à televisão oficial que "produtos tóxicos estão provocando vômitos e perda de consciência".

Nos últimos meses, os rebeldes tomaram importantes depósitos de armas do Exército.

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Washington - Alguns países da Otan analisam uma possível intervenção militar na Síria, que poderia seguir "a mesma sequência que na Líbia", inclusive através de uma resolução das Nações Unidas, disse nesta terça-feira, em Washington, o comandante supremo das forças da Aliança Atlântica, almirante James Stavridis.

Ao ser entrevistado pelo presidente do Comitê das Forças Armadas, em Washington, o almirante americano respondeu "sim" à pergunta sobre se alguns países consideram a possibilidade de eliminar as defesas aéreas do regime sírio.

Segundo Stavridis, "a Aliança decidiu que seguirá a mesma sequência que na Líbia" em 2011, quando a Otan agiu com base em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU e com o apoio de países da região.

"Estamos dispostos, se formos solicitados, a nos envolver como fizemos com a Líbia", disse Stavridis.

O atual papel da Otan no conflito sírio está limitado à instalação de baterias de mísseis Patriot ao longo da fronteira com a Turquia para evitar incursões aéreas e ataques de mísseis do território sírio.

"A situação na Síria vai de mal a pior: 70 mil mortos, um milhão de refugiados expulsos do país, provavelmente 2,5 milhões de deslocados dentro do território sírio e uma previsão de fim brutal para a guerra civil", destacou o chefe da força da Otan.


O regime e os rebeldes sírios se acusaram mutuamente nesta terça-feira pela utilização de armas químicas, pela primeira vez em dois anos de conflito.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), uma ONG síria com sede no Reino Unido, confirmou um disparo de míssil terra-terra contra o Exército na cidade de Khan al-Assal, mas não acredita que estivesse carregado com material químico.

O ministro sírio da Informação, Omran al-Zohbi, acusou "terroristas" pelo disparo de "um míssil que continha produtos químicos a partir de Kfar Dael, na região de Nairab, contra a zona de Khan al-Assal", a oeste de Aleppo.

Os rebeldes do Exército Sírio Livre desmentiram o ministro, e acusaram o regime de empregar armas químicas.

Um médico de um hospital de Aleppo declarou à televisão oficial que "produtos tóxicos estão provocando vômitos e perda de consciência".

Nos últimos meses, os rebeldes tomaram importantes depósitos de armas do Exército.

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